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Apesar de melhora externa, Ibovespa tem ritmo de ganho menos intenso que em NY
O Ibovespa reduziu a velocidade de valorização depois da abertura em Nova York e segue com valorização aquém do mercado acionário norte-americano e europeu. O movimento, conforme analistas, é atribuído a noticias promissoras sobre as relações comerciais entre Estados Unidos e China, apesar do resultado fraco de emprego.
O país criou 75 mil empregos em maio, número inferior à geração de 180 mil postos previstos por economistas. A taxa de desemprego ficou estável em 3,6% e os salários menores, reforçando as expectativas de queda do juro norte-americano.
Os EUA adiaram a elevação das tarifas de 10% a 25% sobre produtos chineses, que ocorreriam em 1º de junho, para 15 de junho, segundo comunicado publicado hoje pelo Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês).
O aumento das barreiras tarifárias, lembra o documento, se refere a cerca de US$ 200 bilhões em bens da China. Os investidores do exterior ainda avaliam com bons olhos a notícia de que os EUA poderão adiar tarifas contra o México, que entrariam em vigor no começo da próxima semana, o dado de emprego fraco gera cautela.
A alta do Ibovespa é amparada sobretudo nas ações da Petrobras, com ganhos de acima de 1,00%, influenciadas pelo aumento nas cotações do petróleo no exterior e ainda repercutindo a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o processo de venda ou de perda de controle acionário de empresas subsidiárias de estatais, que não precisa ter aval do Congresso.
Enquanto em Nova York, o S&P 500 sobe 1,16%, o Ibovespa tem alta de 0,72%, aos 97.906,73 pontos.
Do lado negativo, destaque para a queda de 1,02% das ações PNA da Braskem, diante de temores sobre a situação financeira da companhia.
Autor: Maria Regina Silva
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