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Após acordo, Justiça do Trabalho suspende penhora do Estádio do CSE


Estádio Juca Sampaio
Após ser ameaçado de perder o estádio Juca Sampaio num leilão em razão de dívidas trabalhistas com ex-atletas, a direção do CSE arranjou uma solução para o caso e com apoio da prefeitura de Palmeira dos Índios conseguiu suspender a praça de leilão que colocaria em risco o único patrimônio do clube palmeirense.
Rebaixado no ano passado, o CSE que está inserido na segunda divisão do Campeonato Alagoano, se viu na iminência de perder seu Estádio para investidores imobiliários que já estavam de olho no imóvel que seria leiloado por apenas R$600 mil.
O clube deverá voltar a atuar no fim deste ano quando irá disputar a zona de acesso à “Série A” do Campeonato Alagoano para 2020.
Acordo Judicial envolve FPM do Município
A Vara do Trabalho em Palmeira dos Índios promoveu uma audiência de conciliação na última semana entre os ex-atletas do CSE, a direção do clube e a prefeitura.
Ficou acordado que a prefeitura de Palmeira dos Índios repassará parte do patrocínio previsto em lei, destinado ao CSE para que a Vara do Trabalho efetue, dentro das possibilidades dos valores repassados, o pagamento das execuções em trâmite na Vara do Trabalho palmeirense, bem como das cartas precatórias existentes de processos de outras localidades.
O Município palmeirense repassará ao CSE, que destinará ao Juízo trabalhista recursos mensais a partir do mês de abril até setembro de 2019, no valor de R$15 mil/mês, totalizando R$90 mil e depois desta data, R$10 mil a cada mês – até total quitação das dívidas do clube, cujos valores indefinidos não foram estipulados na ata de audiência, o que causou estranheza.
O acordo responsabilizou o Município pelos valores discriminados, sob pena de bloqueio judicial nas contas do FPM, cabendo ainda ao clube cobrar a comprovação mensal dos pagamentos.
Coube ao CSE ainda buscar acordos com seus credores a fim de negociar os valores depositados. Caso não o faça, o juízo destinará como quiser os recursos depositados por ordem de ajuizamento das ações até sua quitação final.
É legítimo o contribuinte pagar a dívida do CSE?
Patrimônio esportivo do povo de Palmeira dos Índios, o CSE completou 72 anos de existência em junho de 2018, atolado em dívidas, sem receita própria e sem calendário de atividades durante o ano.
O time de base definha por falta de planejamento e estrutura do clube, que é totalmente dependente dos cofres públicos.
“Os recursos que vão para o CSE poderia ser aplicado em Saúde, Educação ou em outra área”, disse um cidadão que não quis se identificar.
O CSE é uma entidade privada, assemelhada a uma empresa e por ter atravessado a história como o clube preferido da população palmeirense galgou a vantagem através de Lei Municipal de garantir uma patrocínio que pode chegar até a R$100 mil mensal.
E você leitor, o que acha?
O contribuinte deve pagar a dívida de um clube praticamente em falência ou deve resgatar suas finanças e “ressuscitar” o tricolor para a prática do futebol?
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