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Índices apontam aumento de casos de leishmaniose; Estrela e Palmeira lideram

Dados da Secretaria de Saúde de Alagoas (Sesau) indicam que os casos de leishmaniose registrados em Alagoas dobraram em relação ao ano de 2017. De janeiro até agora já foram notificados 63 casos da doença, quando ano passado houve 30 registros.
Segundo dados informados os maiores índices da doença se registraram nas cidades de Estrela de Alagoas, com 11 casos e Palmeira dos Índios com oito.
Estudos da Organização Mundial de Saúde apontam que a leishmaniose é uma das seis doenças infecciosas que mais acomete pessoas do mundo e uma média de 2 milhões de pessoas são contaminadas.
A sua transmissão se dá por intermédio da picada de um inseto, o flebótomo do gênero Lutzomyia, que por ser muito pequeno consegue atravessar mosquiteiros e telas. Porém o mosquito só transmite a leishmania se tiver picado um animal infectado e sua transmissão não acontece de homem para homem
Entre os principais transmissões estão os cães domésticos que podem servir também como hospedeiros.
O médico infectologista Gilberto Salust esclarece que a leishmania requer um tratamento ambulatorial se for cutânea, ou seja, apresentar um ferimento tipo úlcera, único ou multiplos. Se for viceral, o paciente terá febre alta, evolução prolongada, anemia severa, crescimento do fígado e do baço. O infectado pode apresentar também inchaço nos gânglios.
“O tratamento da doença depende da gravidade, o tipo visceral só é tratado sob internação. As drogas utilizadas são a metil glutamina ou a Anfotericina, ambas as substâncias têm efeitos adversos que devem ser monitorados”, concluiu o médico.
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