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Diagnóstico precoce ajuda salvar milhares de vidas no interior de Alagoas


Em um ano de funcionamento, tomógrafo do Hospital de Emergência Daniel Houly realiza 13.253 exames em Arapiraca
Os acidentes de trânsito, principalmente as colisões e quedas de motos, lideram todas as estatísticas de atendimento no Hospital de Emergência Daniel Houly. Diariamente, o hospital recebe pacientes que sofreram os mais variados tipos de traumas nas vias públicas da cidade de Arapiraca e em mais 50 municípios, além de localidades de estados vizinhos como Pernambuco, Sergipe e Bahia.
Essas ocorrências levam a maioria dos pacientes a necessitar de exames de tomografia computadorizada, que é o melhor método de diagnóstico por imagem para casos moderados e graves de acidentes com traumas.
Adquirido no ano passado pelo governo de Alagoas, com investimento de R$ 2 milhões, o tomógrafo do HE do Agreste tem sido um importante aliado no atendimento e tratamento das vítimas de acidentes de trânsito em toda a região.
Com tecnologia de ponta, o equipamento atende aos padrões exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com a oferta de tomografias computadorizadas, bem como em biópsias solicitadas pela equipe de neurologistas da unidade hospitalar.
Desde novembro do ano passado que o aparelho é utilizado para os casos simples e, também, de média e alta complexidade, com a obtenção de imagens com a resolução ampliada em 3D, múltiplas reformatações tridimensionais, cortes coronais e outras possibilidades para fornecer um diagnóstico com resultados mais precisos para o tratamento dos pacientes.
Em um ano de funcionamento, o tomógrafo já realizou 13.253 exames em pacientes com politraumas e, também, em casos clínicos como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e alguns tipos de biópsias.
Além dos pacientes com traumas, o tomógrafo do Hospital de Emergência Daniel Houly realiza exames por meio de convênio com as prefeituras, para o atendimento a usuários do SUS. O exame é composto, principalmente, por tomografia computadorizada do crânio, face, pescoço, tórax e abdômen.
A dona de casa Givanilda Pereira Oliveira, 46 anos, moradora da cidade de Piranhas, no Alto Sertão de Alagoas, sofreu um AVC e perdeu momentaneamente o movimento do lado esquerdo do corpo. Fez uma sessão de exames no tomógrafo, a pedido de um médico, para avaliar o tipo de lesão no cérebro e o tratamento mais adequado para a paciente.
“O atendimento no hospital foi ótimo. O médico disse que o exame vai ajudar bastante no tratamento”, declarou Elitânia Pereira, filha de Givanilda. A paciente ainda fala com dificuldade e não consegue mexer o lado esquerdo do corpo. Mas os cuidados médicos que vem recebendo, de acordo com a filha, salvaram a vida de sua mãe.
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