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Taís Araújo: A maternidade não me completa

No ar como a divertida Michele de Mister Brau, na Globo e como uma das apresentadoras do Saia Justa, no GNT, Taís Araújo é uma daquelas atrizes que sempre estamos vendo em um novo trabalho, seja no cinema, na TV e também no teatro. E se o trabalho vai de vento em popa, a vida familiar também segue bem. Mãe de dois filhos, João, de seis anos de idade, e Maria, de dois, frutos de sua relação com Lázaro Ramos, Taís contou para a revista Marie Claire sobre a diferença entre as suas duas gestações:
– Engravidar foi sempre um prazer. Na gestação do João eu parecia uma zen-budista. Na da Maria não, porque não me planejei. Estava gravando a novela Geração Brasil e usava DIU quando fui convidada para o filme O Roubo da Taça. Tirei o DIU, mas achei que fosse engravidar seis meses depois. Cara, rolou no mês seguinte. Daí, foi aquela situação horrorosa de dar a notícia para a turma da novela, do filme, mudar enredo… Enlouqueci. Mudei de casa e, dois meses depois, cismei que queria reformar de novo, fiz obra… Essas maluquices que as grávidas fazem.
Mas nem sempre foi assim. A atriz fez um relato emocionante sobre as duas vezes em que teve um aborto espontâneo e revelou que, quando engravidou de João, na verdade teria gêmeos:
– Sofri duas perdas espontâneas. A primeira de um nenê que seria gêmeo do João, mas não vingou. Com dois meses, descobri que ele não tinha batimentos cardíacos. Felizmente o corpo reabsorveu o feto e não foi traumático. Mas foi sofrido. Chorei muito e o Lázaro me chamou para a realidade. Disse: Ei, tem uma criança aí que precisa de você inteira. A segunda perda foi mais triste. Estava tentando o segundo filho havia um tempo e perdi com um mês e pouco. Tive sangramento, senti dor. Fiquei arrasada, mas segurei a onda. Exatamente um ano depois, engravidei da Maria.
Apesar da realização com as crianças, Taís revelou que o trabalho também tem a mesma importância para ela e que a ideia de parar de atuar para cuidar dos filhos nunca foi cogitada:
– Nunca pensei em parar para cuidar dos filhos. A maternidade, por si só, não me completa. Sou bem mais do que isso. Minha história é esta: trabalho para criar os filhos da melhor maneira e os crio da melhor maneira para poder trabalhar bem.
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