Finanças
Empresa de delivery Keeta adere ao programa de Direção Segura da Prefeitura do Rio
Início da operação na cidade está previsto para 2026
A Keeta, empresa de delivery, aderiu ao Programa de Monitoramento de Direção Segura de Condutores Parceiros de Motocicletas por Aplicativos. Com início da operação previsto para 2026, a empresa passa a colaborar com a Prefeitura do Rio e demais parceiros do setor para participar de ações educativas e contribuir com iniciativas que valorizam a segurança de motociclistas e ciclistas parceiros. Também já integram o programa as empresas 99, iFood e Uber.
Criado em outubro deste ano por decreto municipal, o programa tem como objetivo promover mais segurança no trânsito e reduzir comportamentos de risco entre motociclistas cadastrados nas plataformas digitais. A Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) será responsável por acompanhar, avaliar e homologar os mecanismos de monitoramento adotados pelas plataformas, assegurando que cumpram critérios técnicos e objetivos do programa.
“Antes de iniciarmos nossas atividades, quisemos deixar claro que a segurança dos entregadores parceiros é prioridade. Nosso compromisso também se reflete em uma série de iniciativas, como rotas inteligentes e otimizadas, capacetes tecnológicos e centros de apoio ao entregador parceiro. A Prefeitura do Rio tem feito um trabalho sério e responsável ao estabelecer diretrizes de segurança, e é uma honra para a Keeta aderir a esse compromisso desde já”, afirmou Tony Qiu, presidente de operações internacionais da Keeta.
Todas as operadoras em atuação na cidade deverão adotar mecanismos tecnológicos de monitoramento, como sistemas de telemetria e GPS, capazes de identificar comportamentos que coloquem em risco a segurança viária, entre eles excesso de velocidade, manobras perigosas, mudanças de faixa abruptas e circulação em locais proibidos, como calçadas e ciclovias. O monitoramento de velocidade deverá ser implementado pelas empresas em até 45 dias, enquanto os demais critérios deverão funcionar no prazo máximo de 90 dias.
O decreto também estabeleceu um processo educativo e progressivo para os condutores que apresentarem comportamentos de risco. Esses profissionais poderão ser convocados a participar de cursos virtuais de conscientização sobre segurança no trânsito.
Programa prevê punições para reincidência
Em caso de reincidência de comportamentos de risco, os colaboradores poderão sofrer restrições temporárias de acesso às plataformas — de cinco, dez ou trinta dias — e, em último caso, o descadastramento definitivo.
Além disso, as plataformas digitais deverão manter, em sua base de dados, apenas motociclistas que apresentem certidão negativa nas varas criminais e que circulem com veículos devidamente licenciados.
As empresas também deverão criar um sistema de pontuação de direção segura, atualizado diariamente e acessível aos motoristas, com base nas corridas realizadas nos últimos 30 dias. A partir dessas informações, as empresas enviarão relatórios mensais à CET-Rio com dados sobre condutores premiados por direção segura, motoristas notificados, participantes de cursos de conscientização e casos de suspensão ou descadastramento. Para manter um bom histórico, o motociclista deverá ter ao menos 60% das viagens sem comportamentos de risco.
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