Finanças
Bessent descarta recessão nos EUA em 2026 e aposta em impulso dos acordos comerciais
Em entrevista à NBC, secretário do Tesouro dos Estados Unidos prevê alívio econômico já em 2025, mas admite desafios em setores sensíveis às taxas de juros
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou em entrevista ao programa Meet the Press, da NBC News, que não há risco de recessão para o país em 2026. Segundo Bessent, a economia norte-americana deve apresentar sinais de recuperação já no próximo ano, impulsionada pela revisão de acordos comerciais implementados pelo presidente Donald Trump.
Entenda:
Tarifaço:
— Estou muito, muito otimista sobre 2026. Nós preparamos o terreno para uma economia de crescimento muito forte e não inflacionária — declarou Bessent à apresentadora da NBC News.
O secretário também demonstrou confiança na redução dos custos de saúde e adiantou que o governo Trump deve anunciar novidades no setor ainda nesta semana.
Apesar do otimismo, Bessent reconheceu que alguns segmentos da economia enfrentam dificuldades, especialmente aqueles mais impactados pelas taxas de juros, como o mercado imobiliário.
'Maior do mundo':
Bessent comentou as recentes declarações de Kevin Hassett, diretor do Conselho Econômico Nacional, que apontou sinais de retração em determinados setores. O secretário do Tesouro também destacou que a paralisação do governo — a mais longa da história — pressionou a atividade econômica.
Ele defendeu o pacote de corte de gastos sancionado por Trump neste ano, que prevê redução de investimentos em educação e saúde, além de aumento nas despesas com defesa e segurança de fronteiras. Segundo Bessent, os efeitos dessas medidas já começam a ser sentidos.
Outro tema abordado na entrevista foi o processo de negociações de paz entre Rússia e Ucrânia. Bessent manifestou apoio a um acordo respaldado pelos EUA, embora o plano tenha gerado preocupação entre autoridades ucranianas, líderes europeus e um grupo bipartidário de senadores, que consideram a proposta favorável à Rússia.
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