Finanças
Dona de bufê é acusada de cancelar festas no Rio e desaparecer sem devolver valores
Empresária publicou aviso de encerramento na última sexta-feira e, desde então, não respondeu mais aos clientes
Clientes do Rio de Janeiro acusam a proprietária de uma empresa de festas, especializada em decoração de luxo e serviço de bufê, de cancelar eventos já pagos poucos dias antes de sua realização, sem restituir os valores investidos. Os cancelamentos incluem festas agendadas até 2026. O anúncio do encerramento das atividades foi publicado no Instagram da empresa na última sexta-feira (7). Localizada em Bangu, Zona Oeste do Rio, a empresa realizou eventos até 1º de novembro e também oferecia pacotes de decoração.
Simone Borges, de 43 anos, contratou Maria Cristina Lucas Martins, dona do bufê, para dois eventos: seu chá de bebê, marcado para 23 de novembro, e o aniversário de 18 anos de seu filho, agendado para 13 de dezembro. Simone afirma ter investido R$ 3.700 nas duas festas.
“Eu tentava falar com ela no Instagram, no Facebook, a mensagem não chegava no celular. Uma amiga tentou fazer um pix de R$ 1 para mandar uma mensagem para ela e apareceu uma notificação de que a conta foi excluída”, relatou Simone. “Ela excluiu as redes sociais, deu um fim em tudo”, acrescentou.
Segundo Simone, um dia antes do comunicado nas redes, Maria Cristina ainda trocava mensagens normalmente, confirmando inclusive os serviços do chá de bebê. O choque veio quando pessoas próximas alertaram sobre a publicação e perguntaram se Simone havia fechado contrato com a empresa “Cris Festas e Eventos”.
Cheylanne Silva, de 36 anos, era cliente há mais de dez anos e nunca havia enfrentado problemas. “Eu faço as festas do meu filho de 12 anos com ela desde que ele nasceu e nunca tinha tido problemas”, contou. Ela contratou, em agosto, o bufê de Maria Cristina para a festa de 1 ano de sua filha, marcada para janeiro de 2026.
No final de outubro, Maria Cristina teria começado a solicitar insistentemente a Cheylanne a antecipação de valores referentes à festa, prometendo brindes e itens extras. Apesar de não ter pago o valor integral de R$ 2.400, Cheylanne afirma que, a pedido da empresária, antecipou R$ 1.000.
“Eu acho que ela estava querendo dinheiro e fazendo de tudo para pedir. Ela já sabia que não ia conseguir entregar as festas”, opinou Cheylanne.
O jornal EXTRA tentou contato com Maria Cristina, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. As clientes informaram que pretendem registrar denúncia do caso à polícia nesta semana.
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