O ex-treinador Claudio Ranieri, que se aposentou na temporada passada para focar em seu trabalho na diretoria da Roma, disse ter recusado a oferta da seleção da Itália por não querer exercer duas funções ao mesmo tempo.

Antes da Federação Italiana de Futebol (Figc) ter fechado a contratação de Gennaro Gattuso para substituir Luciano Spalletti, os diretores da entidade procuraram Ranieri, mas ouviram uma resposta negativa.

"Acho que dizer não à seleção custou caro a todos, mas eu não poderia ter dois empregos. Tenho contrato com a Roma e não poderia aceitar o que a Figc queria. A Azzurra precisa de alguém que tenha liberdade para escolher e convocar quem quiser", analisou o ex-técnico em entrevista ao TG3 Rai.

O ex-comandante da Roma analisou que a Itália precisava de um treinador "livre", além de ter declarado que Gattuso, campeão mundial em 2006, é uma pessoa que "lutou" e "sofreu" pela seleção italiana nos tempos de jogador.

Apesar da ótima temporada passada na liderança dos giallorossi, Ranieri aposentou as pranchetas e assumiu o cargo de conselheiro sênior da Roma. O banco de reservas do time da capital foi ocupado por Gian Piero Gasperini, ex-Atalanta.