O perfil dos Jogos Olímpicos publicou um vídeo com o "react" da equipe feminina de ginástica durante a apresentação de Rebeca Andrade na final do solo em Paris-2024. As reações, que variaram da preocupação à euforia, viralizaram nas redes sociais.

Principalmente as de Jade Barbosa. Mais expressiva do grupo, a ginasta permite ao público leigo entender, a cada movimento, quando Rebeca foi ou não bem-sucedida. Antes da explosão com a definição do ouro para a colega de equipe, ela vibrou com os acertos e apoiou junto à torcida.

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Nas redes sociais, o público notou até mesmo sua cara de preocupação com um movimento que não saiu como o esperado. Pôs a mão no rosto e fechou os olhos com ar de tensão. Já Júlia Soares franziu os olhos.

Mas, afinal, qual foi o erro que poderia ter custado o ouro de Rebeca? Ele ocorreu durante a execução do Gogean, um salto grand jeté (com as pernas abertas em 180º) com uma volta e meia no ar. Quem o batizou foi a romena Gina Gogean, multicampeã mundial e dona de duas pratas e três bronzes olímpicos.

Em competições, a última vez que Rebeca conseguiu executá-lo bem foi no Mundial da Antuérpia, na Bélgica, no ano passado. Na ocasião, a brasileira conquistou a prata com uma nota 14.500. Em Paris, foi campeã olímpica com um 14.166. A diferença na pontuação passa principalmente pelo desconto sofrido no Gogean.

Mas por que, apesar da nota menor do que no Mundial, Rebeca terminou campeã em Paris mas não na Antuérpia. A diferença está em Simone Biles, que errou mais do que a brasileira. Nos Jogos deste ano, a americana pisou duas vezes fora da linha e recebeu um 14.133. Já sua apresentação na final do solo na Bélgica, em 2023, lhe rendeu um 14.633.