Esportes
'Vá se vacinar': torcedor alfineta Djokovic durante seu jogo de número 100 no Aberto da Austrália
Antivacina, tenista iniciou Grand Slam abatido por uma virose e afirmou que não realizou teste de Covid
A relação de Novak Djokovic com público australiano ainda é delicada. Durante a pandemia de Covid, o tenista se consolidou como um representante do movimento antivacina. E foi justamente no Grand Slam do país, em 2022, que ele acabou barrado por recusar a imunização. Dois anos depois, os ecos ainda se fazem presente.
Durante a vitória sobre o argentino Tomás Etcheverry por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/3 e 7/6 (7/2), ele recebeu gritos de "Vá se vacinar" de uma pessoa na arquibancada. O episódio ocorreu antes do ponto que fechou o segundo set.
Depois da partida, o tema também voltou à tona. A partida contra Etcheverry marcou a melhor apresentação de Djoko no Aberto da Austrália até aqui. Ele iniciou a disputa do Grand Slam abatido por uma doença, que lhe fez jogar longe de suas melhores condições. Como ele não é imunizado contra a Covid, as suspeitas logo surgiram.
- Não, não fiz teste de Covid - escalereceu o número 1 do mundo entre os homens. - Pelo que tive foi uma espécie de infecção viral normal. Já está em fase final. Por isso ainda tenho alguma secreção nasal. Isso é tudo.
Foi uma partida simbólica, a de número 100 de Djokovic no Aberto da Austrália. Apenas Roger Federer e Serena Willians disputaram um número maior de jogos: 117 e 105, respectivamente.
Atual campeão entre os homens, o sérvio agora irá enfrentar o francês Adrian Mannarino, pelas oitavas de final. O número 19 do ranking venceu o americano Ben Shelton por 3 sets a 2, numa partida de 4h45 de duração.
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