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Manchester United: quem é Jim Ratcliffe, bilionário que adquiriu 25% das ações do clube

Aos 69 anos, engenheiro químico Jim Ratcliffe é dono da empresa de produtos químicos Ineos, do Nice-FRA, do FC Lausanne-SUI e acionista da Mercedes na Fórmula 1

Agência O Globo - GLOBO 24/12/2023
Manchester United: quem é Jim Ratcliffe, bilionário que adquiriu 25% das ações do clube
Manchester United - Foto: Reprodução

Ele acredita ter a fórmula para fazer o Manchester United reagir após anos não muito bons. Engenheiro químico bilionário, Jim Ratcliffe finalmente adquiriu, após quase 1 ano de negociações, 25% das ações do clube.

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Aos 69 anos, Ratcliffe é CEO da Ineos, empresa que é a patrocinadora principal e dona da Mercedes, da Fórmula 1, e do OGC Nice, da primeira divisão francesa.

O acordo de aquisição de parte das ações prevê que a Ineos tenha “responsabilidade de gestão” pelos assuntos relacionados com o futebol. Recentemente, Ratcliffe declarou que deseja que o Manchester United, que atravessa um momento desportivo delicado, “recupere o lugar que lhe pertence”.

Torcedor fanático do Manchester United, Ratcliffe já se disse mais de uma vez frustrado com a administração da família Glazer, que não vem fazendo boa gestão desde que adquiriu os Red Devils.

Sua ideia era uma simples troca com os atuais mandatários, passando a deter a maior parte das ações do clube.

Seu patrimônio o faz forte concorrente para ser o comprador da equipe: US$ 28,2 bilhões (R$ 146,65 bilhões), de acordo com a Bloomberg. Em síntese, a 55ª pessoa mais rica de todo o mundo.

Fundada pelo bilionário em 1998, a a Ineos é a quarta maior empresa química do mundo. Sua precursora foi a Inspec, fundada também por Ratcliffe depois que se formou em Engenharia Química e fez um mestrado em Finanças.

Em 2017, o engenheiro comprou o FC Lausanne, da Suíça. Fã de futebol, viu outra oportunidade de negócio dois anos depois e adquiriu o Nice, da França.

Mesmo que seja fanático pelos Red Devils, sua ideia, claro, é mercadológica. Ratcliffe vê o Manchester United como uma oportunidade de mercado para possuir uma grande marca na liga mais assistida de todo o planeta. É a propaganda perfeita para suas empresas.

Antes de tentar comprar seu time do coração, entretanto, Ratcliffe fez uma oferta de 4,25 bilhões de libras pelo Chelsea, que não se concretizou. A longo prazo, acredita-se que a família Glazer toparia um negócio por 5 bilhões de libras (R$ 31 bilhões).