Esportes
Mulher de Daniel Alves, Joana Sanz explica por que ainda apoia ex-jogador: 'É família'
Ex-lateral está preso desde janeiro sob a acusação de ter estuprado uma mulher na Espanha
Mulher de Daniel Alves, preso em Barcelona acusado de estupro, Joana Sanz abriu o coração para seus seguidores nas redes sociais e explicou o motivo de ainda apoiar o ex-jogador. A modelo espanhola, de 31 anos, afirmou que, mesmo depois da traição, ela segue dando suporte ao marido porque ele "é família".
"Gente, por que os parentes vão a Brianz (cadeia onde o jogador está detido) ou à prisão todos os domingos para visitar seus parentes? Porque é família", disse Joana Sanz.
Ela respondia a perguntas de seus seguidores nos stories do Instagram quando aproveitou para rebater quem a critica por não ter comentado, na primeira entrevista dada à TV após o escândalo, o processo do marido, que deve ser julgado pelo crime em fevereiro e pode pegar pena de até nove anos de prisão.
Ao justificar seu jeito em frente às câmeras, a modelo revisitou todo o sofrimento vivido desde outubro do ano passado, quando sua mãe foi internada em decorrência de um tumor. Joana relembra do momento mais difícil da sua vida, onde ficou completamente sozinha logo após a morte de sua mãe e a traição de seu marido.
"Me disseram em muitas mensagens: 'com que frieza você fala'. Não é frieza, é dor. Carrego muita dor. Não nos esqueçamos de que estive com minha mãe desde outubro do ano passado muito doente, dia após dia, em um hospital, em uma cadeira de plástico, dormindo e vendo como a vida dela se esvaía. Estamos partindo daí. Minha mãe morre em janeiro sem eu poder fazer nada. Me deram a decisão de entrar com cuidados paliativos ou operá-la. Mas operá-la com: 'ela pode morrer na mesa de cirurgia'; 'se não morrer terá que viver com uma bolsa para fazer suas necessidades", contou.
Veja outros trechos do desabafo de Joana Sanz a seus seguidores:
UMA DIFÍCIL DECISÃO: "Que qualidade de vida eu queria dar para minha mãe? Porque isso não é qualidade de vida. Eu queria fazer isso por mim, que ela ficasse viva, ou para ela? Porque não era para ela. Ela se olhava no espelho e dizia que era uma velha. Minha mãe estava muito magra e cansada já. Eu sofria vendo como ela sofria ao se ver, ao sentir dor. Eu não podia fazer isso com ela. Então tive que decidir pelos cuidados paliativos. É tão difícil decidir sem ninguém te apoiar, porque sou filha única. Sim, tenho família, tenho primos, mas não é a mesma coisa. A decisão foi minha. Eu tinha que ser forte, não podia chorar. Quando minha mãe morreu, não tive a oportunidade de ficar de luto, tive que cuidar de muita papelada".
A LUTA PARA NÃO AFUNDAR: "Por mais que me vejam de férias, rindo... é porque procuro ser otimista, não quero submergir na minha desgraça. Não quero. Eu choro, paro, amanhã me levanto e vou continuar com a minha vida, vou trabalhar e vou seguir em frente porque eu mereço, porra. Não preciso afundar e me deixar morrer, não, vou seguir em frente. E com a minha melhor versão até agora. Tenho meus dias de merda em que choro, sim, mas no dia seguinte me levanto e continuo e luto e me divirto".
SILÊNCIO SOBRE O JULGAMENTO DE ALVES: "A única coisa que interessa é que não me posiciono sobre uma questão judicial. Isso é muito delicado, está na mão da Justiça, a Justiça é quem tem as provas na mesa, a Justiça é quem tem que resolver. Não somos ninguém para fazer julgamentos mediáticos e muito menos alimentá-los com opiniões. Estamos dando opiniões sobre coisas que não sabemos, simplesmente por causa de coisas que lemos na mídia. Não vou comentar sobre isso. Muito menos sobre a parte que me diz respeito, a parte direta, que é uma pessoa com quem vivi por oito anos".
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