Esportes
Algoz do Flu no Mundial brilhou na Copa e só foi derrotado pelo Fla em finais: quem é Julián Álvarez?
Argentino abriu o placar da final contra o tricolor carioca aos 40 segundos de jogo e abriu caminho para vitória por 4 a 0
O gol do argentino Julián Álvarez, que abriu o placar para o Manchester City contra o Fluminense, na final do Mundial de Clubes, nesta sexta-feira, foi o mais rápido da História da competição. O argentino marcou aos 40 segundos e pavimentou o caminho para o triunfo do clube britânico sobre o tricolor carioca, por 4 a 0. Ao longo do jogo, fez um segundo gol e ainda deu uma assistência.
Mundial de Clubes: Fluminense mostra seu futebol corajoso em campo, mas distância para os europeus explica goleada para o City
Entenda: Fluminense pode reencontrar o City em nova chance no Mundial, em 2025
À época considerado uma promessa, o jogador foi à Copa do Mundo do Catar com a seleção argentina e se destacou em campo. Com todos os olhos voltados para Lionel Messi, ele chamou a atenção principalmente no primeiro tempo da semifinal da Copa, entre Argentina e Croácia, no estádio Lusail. O atacante sofreu o pênalti que originou o primeiro gol da partida e, depois, ainda fez um golaço.
Julián Álvarez talvez seja o grande jogador argentino nascido nos anos 2000. Com 21 anos, deu um grande salto na carreira ao acertar com o Manchester City do treinador Pep Guardiola, por 18 milhões de euros (cerca de R$ 96 milhões). O jovem atacante iniciou nas categorias de base do River Plate, onde chegou aos 16 anos. No mesmo clube, fez a estreia como profissional sob o comando de Marcelo Gallardo.
A tranquilidade e a simplicidade de Álvarez são suas principais características. Sem alarde, elçe conquistou o seu espaço na seleção argentina e cresceu tendo como ídolo Messi, que hoje é o seu companheiro de seleção.
Quando criança, Álvarez registrou encontros com Lionel Messi, com quem atualmente compartilha o campo na seleção da Argentina. A foto veio durante a Copa América de 2011, disputada na própria Argentina. A criança Álvarez posou ao lado dos irmãos Rafael e Agustín.
Julián Álvarez recebeu o apelido de "La Araña" (A Aranha na tradução do espanhol para o português) por seu irmão mais velho por conta de seu talento dentro de campo. Rafael o chamava assim porque, segundo ele, parecia que Álvarez tinha mais de duas pernas quando jogava no Club Atlético Calchín, de Córdoba, time de sua infância.
Já consagrado no River Plate, Álvarez passou a comemorar seus gols com o gesto do Homem-Aranha lançando a teia, transformando assim seu apelido — e a comemoração — em sua marca registrada.
Álvarez é um velho conhecido da torcida do Fluminense, já que o atacante jogou contra o clube duas vezes na Libertadores de 2021, embora não tenha feito nenhum gol.
O jogador de 23 anos quase nunca foi derrotado em finais. Ele estava na decisão da Libertadores de 2019, contra o Flamengo, mas só entrou aos 69 minutos de jogo. Saiu derrotado com a equipe na única de suas finais perdidas nos últimos anos.
No torneio de 2018, quando o River enfrentou o Grêmio, Julián não estava relacionado, mas entrou em campo na segunda partida da final contra o arquirrival Boca Juniors e sagrou-se campeão da América.
Em dezembro de 2022, foi campeão com a Argentina sobre a França. Meses depois, em junho, conquistou a Tríplice Coroa com o Manchester City ao vencer a Liga dos Campeões contra a Inter de Milão. Antes, já havia celebrado os títulos da Premier League e da Copa da Inglaterra.
Mais lidas
-
1TECNOLOGIA MILITAR
Revista americana destaca caças russos de 4ª geração com empuxo vetorado
-
2TECNOLOGIA
Avião russo 'Baikal' faz voo inaugural com motor e hélice produzidos no país
-
3VIDA SILVESTRE
Médico-veterinário registra nascimento e primeiros dias de filhotes de tucanuçu
-
4EQUILÍBRIO MILITAR
EUA manifestam preocupação com avanço da aviação embarcada chinesa
-
5OPERAÇÃO INTERNACIONAL
Guarda Costeira dos EUA enfrenta desafios para apreender terceiro petroleiro ligado à Venezuela