Esportes
Max Verstappen: o monólogo do holandês que entra no clube de tricampeões
Ao faturar seu terceiro mundial da Fórmula 1 na sprint do Catar, Verstappen estabelece hegemonia na categoria e segue na busca de recordes
A temporada 2023 da Fórmula 1 conheceu seu campeão. Ontem, a corrida sprint do Catar confirmou o terceiro título mundial de Max Verstappen (Red Bull). Ele terminou a prova em segundo — o australiano Oscar Piastri (McLaren) venceu —, e não pode ser mais alcançado por nenhum piloto do grid. Também conquistando a volta mais rápida (1m26s128), chegou aos 407 pontos. O pódio foi completado por Norris. O GP do Catar acontece hoje a partir de 14h (a Band transmite).
Fim de papo: Max Verstappen se sagra tricampeão mundial em corrida sprint no Catar
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Verstappen se tornou o sexto piloto a conquistar três campeonatos mundiais e o quinto a fazê-lo de forma consecutiva — foi campeão também em 2021 e 2022.
Aliás, ele é o segundo piloto da história a vencer seus primeiros três títulos em uma sequência direta. Apenas o tetracampeão Sebastian Vettel, também na Red Bull, conseguiu este feito — em 2010, 2011 e 2012.
O holandês se junta ao clube de pilotos que foram tricampeões no século 21: Michael Schumacher (Alemanha), Sebastian Vettel (Alemanha) e Lewis Hamilton (Grã-Bretanha). Todos estes têm mais de três títulos — Schumacher e Hamilton são heptacampeões.
Atualmente com 26 anos, Max reina absoluto na atual temporada da F1, com 13 vitórias e 15 pódios nas 16 etapas disputadas até agora. Ainda terá o GP de hoje, no Catar, e mais seis corridas, para ampliar seu monólogo.
Entre os recordes na sua mira para serem batidos ainda em 2023, pode-se citar: o de maior distância para o segundo colocado, que atualmente é de 184 pontos para o companheiro Sergio Pérez (Red Bull) — Vettel teve 155 em relação a Fernando Alonso, na temporada de 2013 —, e o maior número de pole positions numa só temporada — Verstappen tem 10, incluindo a deste fim de semana, e Vettel teve 15 em 2013.
Confira: os recordes que Max Verstappen ainda pode quebrar na Fórmula 1 neste ano
A Red Bull também começa a avistar uma hegemonia. A equipe pode vencer seu terceiro mundial de construtores seguido em 2024 — já garantiu a conquista neste ano —, coisa que só Ferrari (1999 a 2004), Mercedes (2014 a 2021) e a própria RBR (2010 a 2013) conseguiram neste século.
A diferença é que a primeira sequência foi conquistada com Vettel, um piloto de alta qualidade mas que não demonstrava o talento, frieza e capacidade técnica parecida com Verstappen, mesmo tendo alcançado os três títulos mundiais ainda mais jovem — com 25 anos.
Nas próximas temporadas, Max se candidata a chegar perto do feito de Schumacher: vencer os sete títulos mundiais. Esta é uma marca que pareceu impossível por muito tempo, mas que já foi igualada e quase ultrapassada por Hamilton. O inglês perdeu o octa na última corrida de 2021, para o próprio holandês, que se coloca no páreo e segue caçando marcas.
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