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Seis motivos para Marta ser titular e para que não seja em jogo decisivo do Brasil contra a Jamaica

Seleção brasileira enfrenta as jamaicanas nesta quarta-feira, em Melbourne, às 7h

Agência O Globo - EXTRA 01/08/2023
Seis motivos para Marta ser titular e para que não seja em jogo decisivo do Brasil contra a Jamaica
Marta - Foto: Thais Magalhães/CBF/Direitos Reservados

Como a técnica Pia Sundhage disse, em entrevista coletiva nesta terça-feira, "é agora ou nunca" para o Brasil. O confronto com a Jamaica, nesta quarta-feira, é decisivo para manter a seleção na Copa do Mundo — as brasileiras não são eliminadas na primeira fase há 28 anos. O favoritismo é todo brasileiro, mas o empate é jamaicano (neste caso, a equipe teria de torcer para a derrota da França diante do Panamá). Neste cenário, uma pergunta fica no ar: seria o momento de Marta ser titular?

A camisa 10 do Brasil entrou apenas na parte final dos dois primeiros jogos da seleção. Contra o Panamá, o jogo já estava praticamente decidido. Contra a França, numa última tentativa da técnica sueca em mexer com o time após levar o segundo gol das francesas. Foram, no total, apenas 29 minutos em campo. Ao lado de Pia, na coletiva pré-jogo, Marta apenas riu quando a treinadora foi perguntada se ela seria titular.

Veja os motivos para Marta ser titular

Experiência

Apesar de ser favorito na partida, o Brasil terá um jogo de forte aspecto emocional. Afinal, a Jamaica joga pelo empate — resultado que só servirá à seleção em caso de derrota da França para o Panamá —e tentará manter o 0 a 0 em uma retranca. Pela larga experiência em jogos decisivos e duas décadas de seleção brasileira, Marta fortaleceria o psicológico do time e, de quebra, assustaria a defesa jamaicana.

Controle de bola

Pelo que se viu contra a França, a Jamaica vai apostar em contra-ataques certeiros. Marta é conhecida pela excelência com a bola nos pés, em saber controlá-la e escondê-la da adversária. Com ela, o Brasil seria capaz de se manter com a bola por mais tempo e diminuiria o risco dos contra-ataques.

Passe final

Ainda que não tenha o vigor da juventude, Marta oferece seu talento com passes precisos que podem quebrar as linhas da defesa da Jamaica. Jogando solta no ataque, ela pode abrir espaços e servir as jogadoras mais velozes para chegar na frente do gol jamaicano.

Bola parada

Marta tem sido a cobradora oficial de faltas e de pênaltis da seleção brasileira há anos. Inclusive, seus dois últimos gols em Copas do Mundo foram em cobranças de pênalti contra Austrália e Itália, no Mundial da França, em 2019. Pode ser uma arma extra diante da retranca jamaicana

Veja os motivos para Marta não ser titular

Perda de intensidade

Aos 37 anos, Marta não consegue manter a intensidade no ataque e na defesa durante os 90 minutos. A seleção pode sentir isso ao decorrer do jogo.

Pouco ritmo de jogo

Por causa da cirurgia no joelho em abril do ano passado, Marta perdeu praticamente toda a temporada e só retornou em fevereiro deste ano. Ela fez poucos jogos nesse período, e só atuou os 90 minutos em menos da metade deles.