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Al-Hilal, ficar sem jogar, seguir no PSG: entenda as opções de Mbappé no imbróglio sobre futuro da carreira
A novela envolvendo Kylian Mbappé ganhou mais um capítulo quando o Paris Saint-Germain aceitou uma oferta de 300 milhões de euros (R$ 1,57 bilhão) do Al-Hilal, da Arábia Saudita, pelo jogador. O valor seria um recorde na história do mercado da bola. Mas isso significa apenas um acerto entre os clubes. Os árabes precisariam também convencer o atacante. Segundo o jornalista italiano Fabrizio Romano, especialista em transferências, não há conversas com o astro de 24 anos.
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É esperado que Mbappé não aceite. Afinal, seu conflito com o PSG ocorre justamente porque ele está decidido a atuar por mais uma temporada na equipe parisiense e só se transferir daqui a um ano, quando seu contrato terá chegado ao fim. Em meio a este imbróglio, o futuro do astro da nova geração do futebol mundial se tornou nebuloso. Neste momento, três opções aparecem para ele. Entenda abaixo.
Passar um ano afastado pelo PSG
Os PSG ficou irritado com a decisão de Mbappé de seguir na equipe sem renovar, já que esta opção deixaria o clube sem receber pela saída daquele que foi um de seus maiores investimentos. No mês passado, a cúpula parisiense lhe enviou uma carta com um ultimato: que ele renovasse o contrato até 2025 ou aceitasse uma transferência imediatamente. Mas não houve resposta.
Diante disso, o PSG o deixou fora da lista de relacionados para a viagem de pré-temporada, no Japão e na Coreia do Sul. Ele tem treinado no CT, separadamente, mas sempre arrastando jornalistas e fãs para a entrada do local. A ideia do clube é pressioná-lo com a possibilidade de passar um ano sem jogar. Segundo a imprensa espanhola, que acompanha a possibilidade de Mbappé se transferir para o Real Madrid em 2024, o atacante estaria disposto a passar por isso. Neste período, ele seguiria treinando e só atuaria pela seleção.
Transferência para o Al-Hilal
A opção menos provável é que ele aceite a transferência para o Al-Hilal. Dinheiro, ao menos, não irá faltar. De acordo com a imprensa espanhola, os árabes estariam dispostos a pagar 200 milhões de euros (R$ 1 bilhão) anuais ao jogador.
Impulsionado pelo dinheiro do fundo soberano saudita, o time é treinador por Jorge Jesus e tem no elenco nomes como os meias Milinkovic-Savic e Ruben Neves (ex-Lazio e Wolverhampton) e o zagueiro Koulibaly (ex-Chelsea). Juntos, os três custaram 118 milhões de euros (618 milhões de reais).
O problema, aqui, é que isso poderia inviabilizar sua transferência para outro clube europeu daqui a um ano. Entre eles, o Real Madrid, considerado o favorito de Mbappé, mas que não possui boa relação com o PSG.
Jogar pelo PSG
Não está descartado, claro, que Mbappé e Paris Saint-Germain estabeleçam uma trégua. Afinal, o clube seria o maior prejudicado neste cabo de guerra com o jogador. Se ele estiver disposto a permanecer mesmo com o risco de afastamento por um ano, o PSG terá que continuar pagando seu salário sem utilizá-lo.
Embora dinheiro não seja problema para o PSG, financiado pelo fundo soberano do Qatar, há o aspecto esportivo. Mbappé certamente seria um trunfo do time na luta pelo sonho de conquistar a Liga dos Campeões da Europa. Perder mais uma vez o título - e desta vez abrindo mão do atacante - poderia gerar mais uma crise no clube.
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