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Tiroteio, zebra e lesão de estrela: como foi o primeiro dia da Copa do Mundo Feminina
A primeira madrugada da Copa do Mundo Feminina 2023 foi bastante movimentada. Tudo começou durante a manhã em Auckland, onde rolou um tiroteio horas antes do Mundial que assustou a cidade e terminou com as vitórias das duas anfitriãs Austrália e Nova Zelândia, sobre Irlanda e Noruega, respectivamente. Homenagens às vítimas e a lesão de uma das estrelas da competição também marcaram esse primeiro dia. Confira o resumo:
Tiroteio assusta cidade
Uma rua no centro comercial de Auckland, maior cidade da Nova Zelândia, foi fechada pela polícia local devido a um tiroteio horas antes da estreia da Copa do Mundo de futebol feminino. De acordo com a imprensa local, pelo menos seis pessoas ficaram feridas.
Segundo a polícia, um homem abriu fogo em um prédio em construção perto da Britomart, uma das principais estações de trem da capital neozelandesa. O local fica a 200 metros do hotel onde a Noruega está hospedada. Duas pessoas foram mortas e três estão em estado grave. O atirador foi morto pela polícia.
Cerimônia de Abertura
Após o susto do tiroteio, a cerimônia de abertura do Mundial renovou os ânimos no estádio Eden Park. O evento, que aconteceu cerca de 15 minutos antes do apito inicial da partida inaugural entre Noruega e Nova Zelândia, contou com música, dança, e homenagens aos povos aborígenes (Austrália) e maori (Nova Zelândia).
A cerimônia começou com um vídeo que mostrou as anfitriãs assumindo suas formas em representações míticas e contou com um show de luzes e cores, 240 dançarinos representaram as 32 seleções que competem no Mundial, e clipes foram exibidos no telão mostrando destaques de jogos recentes das equipes. Em seguida, os participantes se juntaram com faixas para formar o logo da Copa do Mundo no centro do gramado.
Homenagem às vítimas do tiroteio
Antes da bola rolar nas duas partidas do dia, as jogadoras de Noruega, Nova Zelândia, Austrália e Irlanda prestaram homenagens às vítimas do tiroteio que aconteceu em Auckland horas antes do início da Copa do Mundo com um minuto de silêncio nos estádios. Além disso, as norueguesas usaram braçadeiras pretas em sinal de luto.
Zebra no primeiro jogo
A nona edição da Copa do Mundo de futebol feminino já começou com uma zebra logo na estreia. A Nova Zelândia conseguiu ditar o ritmo e vencer a Noruega por 1 a 0, com gol da artilheira Hannah Wilkinson. Foi a primeira vitória na história das Copas, na sexta participação no torneio, sob o olhar de mais de 42.317 espectadores, recorde de público da modalidade no país.
Lesão de Sam Kerr
Antes mesmo da estreia contra a Irlanda, a Austrália já teve que lidar com um grande problema para a Copa do Mundo Feminina 2023. A capitã e principal jogadora da equipe, Sam Kerr, sofreu uma lesão na panturrilha durante os treinamentos e vai desfalcar a seleção, pelo menos, pelos dois primeiros jogos do torneio.
"Sam Kerr não está disponível nesta noite depois de sofrer uma lesão durante o treinamento. Ela não poderá jogar os dois próximos jogos com as Matildas. A equipe médica precisará fazer uma reavaliação da lesão depois do segundo duelo da fas de grupos", informou o perfil da Austrália oficial.
Austrália estreia com vitória
Mesmo sem sua principal jogadora, a Austrália estreou na Copa do Mundo com vitória sobre a Irlanda. Após um primeiro tempo difícil de furar o bloqueio das irlandesas, as Matildas conseguiram abrir o placar no início da segunda etapa com um gol de pênalti da lateral-esquerda Steph Catley. O jogo também marcou a estreia da árbitra brasileira Edina Alves no torneio da Fifa.
Recordes de público
O primeiro dia da Copa do Mundo feminina 2023 já começou batendo recordes. 43.172 pessoas assistiram à cerimônia de abertura e a vitória histórica da Nova Zelândia por 1 a 0 sobre a Noruega, primeira da seleção em Copas. Esse número bateu o recorde de presentes em uma partida de futebol na história do país, entre homens e mulheres, clubes e seleções.
A Austrália também estabeleceu um novo recorde na estreia. Foram 75.748 torcedores no estádio Stadium Australia, em Sydney, para assistir a vitória das Matildas por 1 a 0 sobre a Irlanda. Na semana passada, em um amistoso contra a França, o recorde anterior havia sido estabelecido, com 50.629 presentes na arquibancada.
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