Economia
Haddad eleva tom sobre juros e diz que BC mantém política mais restritiva do mundo
Ministro recorre a relatório do FMI e defende que inflação controlada permite iniciar cortes na Selic
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira que o Banco Central do Brasil é o “mais duro do mundo” na condução da política monetária, em referência a um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em entrevista à GloboNews, Haddad voltou a defender que a taxa de juros está em um nível excessivamente restritivo diante do atual cenário econômico, com inflação controlada e cortes de preços administrados, como o da gasolina pela Petrobras.
— A inflação está se comportando cada vez melhor, e as projeções do mercado já apontam para um índice abaixo de 4% em 2027. O FMI disse que o Banco Central do Brasil é o mais hawkish, o mais duro do mundo. E o FMI sabe o que está falando. Historicamente, o nosso BC sempre foi duro, mas o atual é o mais duro do mundo — afirmou o ministro.
O termo “hawkish”, usado por Haddad, se refere à postura mais agressiva de bancos centrais no combate à inflação, geralmente com manutenção de juros altos por longos períodos.
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