Economia
Empresas podem perder mercado se não investirem em inteligência artificial
Tecnologia vai mudar lógica do funcionamento da economia. Startup cria soluções para facilitar uso
É um caminho sem volta: as empresas que não usarem a nova tecnologia perderão competitividade e espaço no mercado, cravam especialistas que participaram da última mesa da 8ª edição do Wired Festival.
— É uma tecnologia que vai mudar a lógica de funcionamento da economia e da sociedade — disse a professora da PUC-SP e autora do livro “Desmistificando a inteligência artificial”, Dora Kaufman.
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Na mesa, conduzida por Tainah Tavares, editora-chefe do TechTudo, as discussões se voltaram para o uso da ferramenta nas empresas e startups que vêm desenvolvendo soluções nessa área.
Fundador da Bitinik Estratégias Criativas, o designer Mauro Cavalletti diz que os parceiros de trabalho do futuro são os robôs. Em breve, as pessoas não devem mais precisar de um longo brainstorming (reuniões de criação) para que uma ideia brilhante apareça.
Esses insights surgem mais rapidamente ao dialogar com ferramentas de IA. Na sua empresa, com geradores de imagem, os designers podem criar bons esboços prontamente:
— Podemos dar um salto maior para a próxima etapa. Essa é a maneira que a gente mais procura trabalhar a inteligência artificial. Também desenhamos modelos de interação para as pessoas usarem dentro desses sistemas.
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Leonardo Santos, cofundador e CEO da Semantix, empresa que estreou na Nasdaq em 2022, diz que com a evolução da tecnologia, o custo caiu, permitindo o acesso para médias e pequenas empresas.
— A nossa plataforma entrega facilidade para os times de tecnologia e negócios.
Os especialistas divergem sobre qual impacto no mercado de trabalho. Santos afirma que novas funções vão surgir no lugar das que forem substituídas pela tecnologia, mas Dora diz que a tendência é aumentar a desigualdade:
— O maior impacto será no emprego. As novas funções precisam de qualificação e não compensam as que vão acabar.
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