Economia
Mais de 4 bilhões de pessoas no mundo não possuem proteção social, diz OIT
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) alerta em relatório para o fato de que 4 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm qualquer tipo de proteção social. Na avaliação da entidade, a resposta à pandemia da covid-19 foi “desigual e insuficiente”, aprofundando a desigualdade entre os países mais ricos e os demais.
A OIT lembra que a proteção social inclui o acesso a serviços de assistência médica e à segurança de renda, em casos como velhice, desemprego, doença, invalidez, etc. Em comunicado, o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, afirma que este é um “momento crucial” para aproveitar a resposta à pandemia e construir uma nova geração de sistemas de proteção social baseados em direitos.
O documento é intitulado The World Social Protection Report 2020-22: Social protection at the crossroads – in pursuit of a better Future (“Relatório Mundial sobre Proteção Social 2020-22: A proteção social numa encruzilhada – em busca de um futuro melhor”) e está disponível no site da entidade. Segundo ele, atualmente apenas 47% da população mundial está efetivamente coberta por ao menos um benefício de proteção social, enquanto 4,1 bilhões (53%) não são protegidas por qualquer segurança de renda do sistema de proteção social de seus países. A OIT nota ainda desigualdades importantes entre regiões, com a Europa e a Ásia Central com as taxas de coberturas mais altas, de 84%, e a África com apenas 17,4%.
Autor: Gabriel Bueno da Costa
Copyright © 2021 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
4DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados
-
5TENSÃO INTERNACIONAL
Confisco de ativos russos pode acelerar declínio da União Europeia, alerta jornalista britânico