Economia
Bolsas de NY fecham sem sinal único, com bancos em baixa e salto do Facebook
As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único, com o Dow Jones pressionado pelo setor bancário, enquanto o Nasdaq foi impulsionado pelo salto de mais de 4% nas ações do Facebook. As ações dos grandes bancos nos EUA registraram queda acentuada após o Federal Reserve (Fed) informar que não renovaria a regra temporária que aliviava as exigências de reservas para os grandes bancos.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,71%, aos 32.627,97 pontos e o S&P 500 teve queda de 0,06%, aos 3.913,10 pontos. O papel do Goldman Sachs recuou 1,11%, acompanhado por JPMorgan (-1,59%) e Wells Fargo (-2,89%). O TD Securities avalia que o fim da regra que permitia a exclusão dos títulos do Tesouro americano e dos depósitos do Fed do cálculo para a taxa de alavancagem suplementar (SLR, na sigla em inglês) de grandes bancos levará a um crescimento de US$ 2 trilhões nas reservas em excesso dessas instituições financeiras.
Já o Nasdaq avançou 0,76%, aos 13.215,14 pontos, com as ações do Facebook em alta de 4,2% apesar das interrupções globais de seus serviços registradas hoje. O Financial Times também informou que o órgão regulador da concorrência no Reino Unido prepara uma investigação antitruste contra a empresa de Mark Zuckerberg. Por outro lado, o Facebook fez uma série de anúncios sobre seus planos em relação a gadgets de realidade aumentada e virtual. Segundo a companhia, para os próximos 10 anos, o objetivo é desenvolver óculos e pulseiras capazes integrar elementos digitais com objetos e cenários reais.
Algumas ações de grandes companhias de tecnologia Amazon (+1,55%) e Alphabet (+0,28%), empresa controladora do Google, subiram.
Depois da queda de ontem, superior a 6%, a Tesla teve alta de 0,26%, em sessão marcada pela notícia de que militares chineses proibiram carros da empresa de entrarem em seus complexos.
A ação da Visa tombou 6,24%, em dia no qual o Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA anunciou investigações por possível práticas anticompetitivas no setor de cartões de débito. A concorrente MasterCard também teve queda, recuando 2,87%.
Autor: r Matheus Andrade
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