Curiosidades
Angélica fala sobre libido feminina e revela presente inusitado à mãe: "Precisamos nos apropriar do nosso prazer"
Em conversa com Maria Fortuna no videocast 'Conversa vai, conversa vem', apresentadora compartilha intimidades, defende liberdade sexual feminina e destaca apoio de Luciano Huck: "Homem bacana aceita vibrador na relação. Meu marido é maravilhoso"
Angélica abriu o jogo sobre sexualidade, prazer feminino e tabus durante entrevista à jornalista Maria Fortuna no videocast 'Conversa vai, conversa vem'. A apresentadora relembrou sua participação em uma campanha publicitária que sugeria o vibrador como presente de Dia das Mães, destacando a importância de discutir a liberdade sexual feminina.
"Deixa a mamãe ser feliz, né? (risos) Os homens podem ter prazer e a mulher não pode porque é histérica, né? O que mais me chocou nessa história toda foram as mulheres me criticando. Mãe não transa? Você não tem o seu próprio prazer, porque vai criticar o prazer do outro? Eu dei um vibrador para minha mãe, que não sabia o que era, tive que explicar como carregar..."
Angélica contou que, apesar de não ter sido fácil, sentiu que precisava romper o estigma. "Quando vi os comentários das mulheres, me deu ainda mais vontade de falar. Vamos acordar para a vida? Homens ficarem meio assim, tudo bem, agora, as mulheres... Vamos nos apropriar do nosso prazer. Não deixa ninguém tirá-lo de você. Mães também transam. A gente precisa saber detalhes? Não precisa. Mas transam."
Sobre a própria experiência, Angélica revelou: "Tenho vários vibradores, uma gaveta. Sim, meu prazer sexual foi melhorando com o tempo. E com a conversa, ver outras mulheres falando sobre prazer liberta. Essa troca entre mulheres é muito poderosa. Muito mais que entre homens. Somos mais complexas."
Ela reforçou que o vibrador não é inimigo na relação: "Homem bacana aceita o vibrador junto na relação. Esse cara vai te fazer feliz porque não tem preconceitos, inseguranças. Meu marido é maravilhoso! Não tá nem aí. E olha que ele é de uma geração que podia ser careta, mas é aberto a aprender e às discussões."
A apresentadora também abordou a menopausa, que enfrentou aos 43 anos. "No começo foi difícil. Não tinha informação e sofri tudo: calores, mudanças no corpo, impacto na libido. Tudo sem saber o que era. Ninguém falava 'perimenopausa'. Como sempre fui natureba, tentei resolver tudo de forma natural, mas não fluía. No meu caso, precisava de reposição hormonal. Quando comecei, a vida foi mudando até eu retomar o controle. Em algum momento na menopausa, você perde completamente, fica fora da casinha. Eu fiquei bastante, e minha família me acolheu. Porque a família sofre também."
Angélica destacou ainda a importância de incluir a família no debate: "Tem que falar pro marido! Quando comecei a falar de menopausa, amigas próximas diziam: 'Você não pode falar isso, imagina o seu marido (Luciano Huck)?'. Não, gente! Então, é melhor ele não estar comigo. Se não posso falar das dores e dos amores para a pessoa que escolhi, com quem divido tudo, que intimidade é essa? Seu companheiro ou companheira tem que ser aliado nesse momento, você precisa de apoio, não dá para ficar sozinha. Tem que ter médico e rede. Essa vergonha que as mulheres têm, de que quando entra na menopausa acabou a vida, é mentira! Eu garanto. Não vamos romantizar a menopausa. Passei um processo difícil mesmo tendo estrutura, o que pouca gente tem. Mas quando passa a arrebentação, a vida fica melhor. Você fica mais dona da sua vida, dos seus hormônios. Você que controla eles!"
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