Curiosidades
De olho no futuro: Museu do Amanhã debate democratização do acesso em seminário
Democratização do acesso foi tema da segunda mesa do Seminário Internacional 'Sustentabilidade é convivência'
A democratização do acesso aos museus foi o destaque da segunda mesa do Seminário Internacional “Sustentabilidade é convivência”, realizado pelo Museu do Amanhã como parte das comemorações de 10 anos da instituição. A mesa, mediada por Camila Oliveira, gerente geral de conteúdo do espaço, abordou alternativas para ampliar a participação social tanto no próprio museu quanto em outras instituições culturais do país.
A coordenadora de Participação Social do Instituto Brasileiro de Museus, Vera Mangas, destacou o extenso trabalho de pesquisa realizado antes da construção do Museu do Amanhã, com o objetivo de identificar as expectativas do público em relação ao espaço. Segundo ela, o museu tornou-se, ao longo da última década, uma porta de entrada para outras unidades culturais e enfrenta desafios futuros, como a diversificação do público e a comunicação mais efetiva com a sociedade.
— A gente não faz mais exposição para os outros, o público tem que estar inserido dentro do processo de construção. O museu deve ser um espaço, não só de reflexão, mas de proposição de questões importantes da vida. É preciso conhecer a realidade brasileira, respeitar a diversidade e trabalhar com ela. As pessoas precisam se sentir acolhidas e representadas dentro da instituição — explicou Vera Mangas.
Patricia Nascimento, responsável pela gestão e capacitação dos recursos de incentivo à cultura, ressaltou projetos de destaque do Museu do Amanhã, como políticas de meia-entrada e gratuidade, abertura em feriados nacionais, o projeto 'Ato em Praça' — que eliminou a barreira física entre o museu e a Praça Mauá —, o coral formado por pessoas em situação de vulnerabilidade social e o trabalho integrado com outros museus da cidade e do país. Ana Cecília Ochoa, diretora de Comunicações do Parque Explora, museu de ciência interativo de Medellín, Colômbia, também compartilhou experiências bem-sucedidas de atração de público.
O diretor-executivo do Museu de Arte do Rio (MAR), Marcelo Velloso, comentou a relação do Museu do Amanhã e de outros centros culturais com a cidade do Rio de Janeiro.
— Em seus diferentes territórios e grupos sociais, os cariocas reconhecem o museu não apenas como espaço de guarda de acervo ou atração turística, mas como um lugar de pertencimento. O museu exerce papel social, político, cultural e artístico, sendo indutor de desenvolvimento social, espaço de cidadania, defesa da democracia, dos direitos culturais e da diversidade de opiniões — ponderou Velloso.
Mais lidas
-
1DEFESA NACIONAL
'Etapa mais crítica e estratégica': Marinha avança na construção do 1º submarino nuclear do Brasil
-
2ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
3REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
4FUTEBOL INTERNACIONAL
Flamengo garante vaga na Copa do Mundo de Clubes 2029 como quinto classificado
-
5DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados