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Morre Sophie Kinsella, autora de 'Os delírios de consumo de Becky Bloom', aos 55 anos

Famosa por suas comédias românticas, escritora britânica havia sido diagnosticada com um tipo agressivo de câncer no cérebro em 2022

Agência O Globo - 10/12/2025
Morre Sophie Kinsella, autora de 'Os delírios de consumo de Becky Bloom', aos 55 anos
Morre Sophie Kinsella, autora de 'Os delírios de consumo de Becky Bloom', aos 55 anos - Foto: Reprodução / Instagram

Madeleine Wickham, conhecida mundialmente pelo pseudônimo Sophie Kinsella, morreu aos 55 anos. A informação foi confirmada por sua família à BBC. Fenômeno editorial com a série “Os delírios de consumo de Becky Bloom”, Kinsella publicou mais de 30 livros e vendeu mais de 45 milhões de exemplares ao redor do mundo, tornando-se uma das autoras mais populares da literatura contemporânea.

Em abril de 2024, a escritora revelou que havia sido diagnosticada, no fim de 2022, com glioblastoma, um tipo agressivo de câncer no cérebro, e que passou por cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

Nascida em Londres, em 1969, Kinsella estudou na Universidade de Oxford e chegou a trabalhar como jornalista de economia, profissão que considerava monótona. Ela começou a escrever durante as viagens diárias ao centro de Londres, inspirada por autoras como Mary Wesley e Joanna Trollope.

Aos 24 anos, estreou na literatura com o romance “The Tennis Party”, o primeiro de sete livros assinados com seu nome verdadeiro. O sucesso mundial veio sob o pseudônimo Sophie Kinsella: sem revelar sua identidade, enviou aos editores o manuscrito de “Os delírios de consumo de Becky Bloom”, lançado em 2000.

A série, que acompanha as divertidas aventuras consumistas da jornalista Becky Bloomwood, tornou-se um marco das comédias românticas. Os dois primeiros volumes inspiraram uma adaptação cinematográfica estrelada por Isla Fisher e Hugh Dancy.

Como Sophie Kinsella, publicou ainda títulos como “O segredo de Emma Corrigan”, “Samantha Sweet, executiva do lar” e “O burnout”, seu livro mais recente, inspirado em sua própria experiência com o esgotamento profissional. No Brasil, suas obras são lançadas pelo Grupo Editorial Record.

Kinsella deixa o marido, Henry Wickham, que conheceu em Oxford, e cinco filhos.