Cidades
Vereador Rogério Nezinho condena novo empréstimo de R$ 150 milhões em Arapiraca
A cidade de Arapiraca caminha para um cenário de endividamento sem controle, e o alerta vem do vereador Rogério Nezinho, que votou contra a aprovação de um novo empréstimo de R$ 150 milhões solicitado pela Prefeitura, sob a gestão do engenheiro Luciano Barbosa. Em uma declaração contundente, publicada em suas redes sociais, o parlamentar criticou a falta de planejamento e transparência na administração municipal, alertando para o risco de a população pagar essa conta com aumento de taxas e impostos.
"Arapiraca precisa de equilíbrio. Precisa de responsabilidade fiscal! Espero que a população não pague essa conta com aumento de taxas e impostos."
Crescimento da dívida sem retorno concreto
Nezinho lembra que, em 2023, votou a favor de um empréstimo, confiando na promessa de desenvolvimento e avanço estrutural para a cidade. No entanto, a gestão municipal não apresentou resultados convincentes sobre o uso desses recursos, levantando dúvidas sobre o impacto real das operações financeiras para os cidadãos.
"No final de 2024, um novo empréstimo de 50 milhões de dólares foi solicitado. O endividamento crescente, sem transparência na execução e sem retorno concreto para a cidade, acendeu um alerta. Não concordei!"
Agora, com mais R$ 150 milhões sendo adicionados à conta do município, o vereador se posiciona firmemente contra a aprovação, afirmando que a cidade já enfrenta dificuldades financeiras e que esse novo montante só agravará a crise fiscal.
O preço da irresponsabilidade financeira
A principal preocupação do vereador é que esses valores terão que ser pagos nos próximos anos, com juros e correções, impactando diretamente o orçamento municipal. Isso pode resultar em cortes em serviços essenciais e até na criação de novos tributos para que a população arque com as consequências dessas decisões.
"Governar é gerir com responsabilidade. E isso significa saber o momento de dizer sim e o momento de dizer não."
Para Nezinho, não se trata de ser contra o progresso, mas de impedir que Arapiraca se afunde em dívidas sem planejamento e sem garantias de retorno para os cidadãos. A cidade precisa crescer, mas sem comprometer seu futuro e sem impor mais sacrifícios à população.
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