Cidades
Desperdício público: a farra dos precatórios do FUNDEF do município de Igaci

A atual gestão de Igaci, a cargo do prefeito Oliveiro Piancó estaria promovendo uma enxurrada de pagamentos relativos a aquisições de produtos, bens móveis e pagamento de serviços com recursos oriundos dos precatórios do antigo FUNDEF, informa um denunciante à Tribuna do Sertão. O curioso é que essas aquisições e os respectivos pagamentos estão sendo realizados no apagar das luzes. São dezenas de empenhos de despesas sendo liquidados e pagos à toque de caixa, informa o denunciante.
Ele cita como exemplo a aquisição recente de 15 ônibus escolares no valor total de R$ 3.390.000,00.
“A aquisição foi realizada sem aparentemente ter havido um estudo da demanda para saber a viabilidade e utilidade desses veículos, uma vez que esses ônibus não transitam em todas as localidades devido aos terrenos acidentados, sem falar no custo da manutenção e seguro – e se realmente tem alunos suficientes para serem transportados”, declarou o denunciante.

“E não para por aí, basta ver no Portal- SICAP – transparência do TCE/AL – são dezenas de empenhos de despesas realizados com esses recursos dos precatórios do FUNDEF, uma verdadeira farra, como a eventual compra de mobiliários a uma empresa no valor de R$788.013,00, contratações de diversas obras que estão em andamento, algumas na iminência de serem inauguradas apresentando rachaduras e danos estruturais. E pasmem! Ainda existe empenho realizado na ordem de R$ 356 mil para aquisição de materiais paradidáticos, mesmo com as aulas paralisadas por conta da pandemia”, diz indignado o denunciante.
A reforma da escola Medeiros Neto, às margens da Al-115 é exemplo gritante de desperdício do dinheiro público, aponta o denunciante. A obra é feita com má qualidade e mesmo recentemente realizada já apresenta o teto danificado.
“Vale lembrar que, caso fique comprovado que determinados materiais, bens ou serviços tenham sido adquirido – contratados sem haver a real necessidade, causando dano ao erário, o Gestor poderá responder criminalmente pelo crime de responsabilidade e improbidade administrativa”, disse o denunciante que pediu a intervenção do Ministério Público.
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