Cidades
Sesau capacita técnicos de municípios com casos de Leishmaniose


O treinamento busca capacitar equipes de agentes de endemias na identificação e controle da enfermidade, considerada grave.
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) está promovendo capacitações nos municípios com registros de casos de Leishmaniose, doença infecciosa causada por protozoários. O treinamento busca capacitar equipes de agentes de endemias na identificação e controle da enfermidade, considerada grave.
Já foram capacitados técnicos de Pão de Açúcar, Coité do Nóia, Estrela de Alagoas, Carneiros, São José da Tapera, Santana do Ipanema e Palmeira dos Índios. Em Alagoas, nos quatro primeiros meses deste ano, foram confirmados 32 casos da doença em humanos, segundo a coordenadora do Programa de Controle de Zoonoses e Vetores da Sesau, Silvana Tenório.
“As capacitações acontecem em etapas distintas. Inicialmente é realizada uma visita técnica para avaliação das condições de trabalho e situação epidemiológica da região. Em seguida, as equipes são capacitadas de acordo com as necessidades próprias de cada município”, ressaltou Silvana Tenório, ao acrescentar que o treinamento é teórico e prático, onde são ensinados a realizar os testes rápidos e a sorologia.
Sintomas – A coordenadora do Programa de Controle de Zoonoses e Vetores da Sesau informou que os sintomas da Leishmaniose são febre alta por mais de quatro semanas e crescimento do baço e fígado, podendo levar à morte quando não é tratada. A doença é transmitida pelo flebotomíneo, conhecido como “mosquito da palha”, que se contamina com o sangue de pessoas e animais doentes, principalmente o cachorro, e transmite o parasita.
Quando infectado pelo mosquito, o cachorro emagrece rapidamente, apresenta queda do pelo e lesões na pele, que afetam, em especial, a orelha e o focinho. O animal também é afetado por anemia grave, crescimento das unhas e fotofobia, entre outros males, segundo salientou a coordenadora do Programa de Controle de Zoonoses e Vetores da Sesau.
Silvana Tenório ressalta que a doença tem cura quando diagnosticada precocemente. “O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento. Por isso, sempre que o animal infectado é identificado, é realizado o teste rápido nas pessoas próximas”, destacou.
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