O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acusou, neste domingo (24), a Polícia Federal e o ministro do STF Alexandre de Moraes de vazarem dados de familiares, após parentes do parlamentar serem feitos reféns na casa dos avós, em Resende, região sul do Rio de Janeiro.

Nas redes sociais, Eduardo publicou um vídeo em português, com legendas em inglês, no qual conspirou se autoridades brasileiras poderiam ter facilitado o crime com informações pessoais de familiares.

"A unidade da Polícia Federal sob o comando de Alexandre de Moraes vem elaborando relatórios, e há fortes suspeitas de que eles estariam vazando dados e informações para alimentar reportagens, narrativas e, por que não, até mesmo ações criminosas."

Horas antes, o irmão de Eduardo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), publicou um vídeo comunicando o crime. Segundo o parlamentar fluminense, os avós e a mãe ficaram cerca de uma hora reféns de assaltantes que chegaram à residência da família perguntando onde estaria o “dinheiro do Bolsonaro”.

Ainda segundo Flávio, apesar do susto, tanto os avós como a mãe estão bem.

Eduardo volta a agradecer por tarifas dos EUA

Na manhã deste domingo, Eduardo concedeu uma entrevista exclusiva a um canal conservador dos Estados Unidos e declarou que o presidente norte-americano, Donald Trump, é o "maior líder de todos os tempos", além de agradecer pelo tarifaço contra as exportações brasileiras.

"Também tenho que agradecer muito ao presidente Trump, ele é o maior líder de todos os tempos na história da humanidade, na minha opinião. Ele começou dando alguma pressão no sistema financeiro do Brasil com as tarifas de 50%, e claramente dizendo que isso não é só por questões comerciais, mas também porque o Brasil está vivendo uma enorme crise institucional."

Eduardo também acusou Moraes de perseguir o pai, Jair Bolsonaro, classificou o magistrado como "juiz louco" e defendeu a anistia no Congresso.