Recorde histórico para o primeiro semestre, a corrente de comércio do Brasil, soma das exportações e importações de bens e serviços, ultrapassou US$ 300 bilhões ( cerca de R$ 1,6 trilhões) no acumulado de janeiro a junho de 2024, segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).

Os dados, divulgados nesta sexta-feira (4), apontam US$ 166 bilhões (cerca de R$ 900 bilhões) em exportações no semestre e US$ 136 bilhões (R$ 737 bilhões) em importações, com saldo de US$ 30,1 bilhões (R$ 162 bilhões) e corrente de US$ 302 bilhões (R$ 1,66 trilhões).

No mês de junho, as exportações alcançaram US$ 29,1 bilhões (R$ 157 bilhões) e as importações US$ 23,3 bilhões (R$ 126 bilhões) um saldo de US$ 5,9 bilhões (R$ 32 bilhões) e corrente de US$ 52,4 bilhões (R$ 283 bilhões), com alta nas exportações da indústria de transformação.

Em valores, as exportações cresceram 1,4% na comparação mensal e recuaram 0,7% no acumulado do ano.

De acordo com a pasta, o recuo é consequência da queda nos preços internacionais, já que, em volume exportado, houve aumento de 6,1% no mês e de 1,2% no semestre.

Em relação às importações, houve crescimento de 3,8% na comparação mensal e de 8,3% no acumulado do semestre. O resultado recorde da corrente de comércio representou crescimento de 3,2% sobre o primeiro semestre de 2024.

As exportações em junho de 2025, sobre o mesmo mês de 2024, tiveram crescimento de US$ 1,55 bilhão (R$ 8,3 bilhões), 10,9%, em produtos da Indústria de Transformação; queda de US$ 0,77 bilhão (R$ 4,7 bilhões), 10%, em Agropecuária e de US$ 0,41 bilhão (R$ 2,2 bilhões), 6,2%, em Indústria Extrativa.

No acumulado do ano, houve crescimento de US$ 3,98 bilhões (R$ 21,5 bilhões), 4,7% em produtos da Indústria de Transformação; queda de US$ 0,23 bilhão (R$ 1,25 bilhão), 0,6% em Agropecuária; e queda de US$ 4,98 bilhões (11,8%) em Indústria Extrativa.

Por Sputinik Brasil