O lawfare contra Lula

12/01/2018

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criticou as alegações finais do MPF no processo sobre a propriedade do do imóvel vizinho ao do petista em São Bernardo do Campo e acusou a instituição de reforçar o chamado lawfare —uso de procedimentos jurídicos como instrumento de perseguição.

"Ao invés de reconhecerem a improcedência da acusação, os procuradores passaram a colocar indevidamente sob suspeita a autenticidade dos recibos.

Depois, diante da prova de que os recibos haviam sido assinados pelo proprietário do imóvel [Glauco da Costamarques], os procuradores desistiram de pedir uma perícia em relação aos documentos, passando a sustentar que eles seriam “ideologicamente falsos”, pois, segundo a versão apresentada, os aluguéis não teriam sido efetivamente pagos", diz.

"A acusação é inverídica e descabida", completa

Vladimir Barros

Vladimir Barros

É advogado militante, formado pela Universidade Federal de Alagoas e pós-graduado em Direito Processual e Docência Superior. Jornalista filiado ao Sindjornal/FENAJ, é membro efetivo da Associação Alagoana de Imprensa (AAI) e da Associação Brasileira de Imprensa; Editor do Jornal Tribuna do Sertão. É também membro da Academia Palmeirense de Letras (Palmeira dos Índios) e fundador da Rádio Cacique FM.