Quando a Justiça é parcial
É comum (e errado) a morosidade processual no país. Processos abarrotam os tribunais por vários anos. Alguns duram décadas e não são resolvidos.
Mas no caso Lula, a justiça resolveu dar exemplo de celeridade, o que torna tudo muito suspeito.
Numa aceleração processual pouco comum, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) marcou ontem, terça-feira, 12, o julgamento do recurso do ex-presidente Lula contra sua condenação pelo juiz Sérgio Moro no caso do triplex para o dia 24 de janeiro.
A data foi marcada depois que o revisor do processo, o desembargador Leandro Paulsen, concluiu a sua análise do processo e pediu à secretaria da 8ª Turma do tribunal, onde o caso tramita, para marcar uma data para o julgamento.
O que se presume é que a Justiça deseja impedir Lula de se candidatar em 2018, caso seja condenado, por um crime atribuído ao ex-presidente, sem provas.
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