PMDB já dá hoje sinal de que abandona o navio
O aviso quem dá é Lauro Jardim, na sua coluna do jornal O Globo: Se alguém no governo tem alguma esperança de armistício com o PMDB pelo fato de o partido ter adiado desta terça-feira para até março o desembarque do governo Dilma Rousseff, pode esquecer. A mudança de cronograma é apenas tática. Nesta terça, o partido já lançará a base “teórica” para justificar o divórcio que não passa de março. Até lá, o partido vai: 1) usufruir um pouco mais dos novos nacos de poder conquistados com a reforma ministerial; 2) esperar a deterioração do ambiente político e econômico que justifique o rompimento e 3) esperar que esse ápice da crise fomente o impeachment de Dilma Rousseff, adiado pelo ocaso de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O documento que será aprovado no congresso desta terça tem o objetivo de credenciar o vice, Michel Temer, junto ao empresariado e ao mercado, protagonistas essenciais para levar adiante uma proposta de impeachment. O partido quer soar “confiável” do ponto de vista fiscal. O timing do congresso foi feito de modo a que Temer discurse já novamente como vice, e não como presidente em exercício, uma vez que Dilma volta nesta terça pela manhã.
Mais lidas
-
1DEFESA NACIONAL
'Etapa mais crítica e estratégica': Marinha avança na construção do 1º submarino nuclear do Brasil
-
2CRISE INTERNACIONAL
UE congela ativos russos e ameaça estabilidade financeira global, alerta analista
-
3ECONOMIA GLOBAL
Temor dos EUA: moeda do BRICS deverá ter diferencial frente ao dólar
-
4REALITY SHOW
'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza detalha novidades e desafios da nova temporada
-
5DIREITOS DOS APOSENTADOS
Avança proposta para evitar superendividamento de aposentados
