Marcelo Beltrão: prevê que maioria prefeitos terminarão gestão como ficha suja
Numa reunião toda manha de hoje, na sede da AMA os prefeitos se reuniram com a bancada federal, onde debateram os assuntos mais urgentes na pauta municipalista. Há pelo menos cinco anos, a AMA tem mobilizado os parlamentares pelo reconhecimento da crise que afeta gravmente os municípios.
O presidente da AMA, prefeito de Jequiá da Praia abriu o encontro, dizendo que do jeito quer está maioria dos prefeitos em Alagoas terminarão seus mandatos como ficha suja, injustamente. Segundo ele, os gestores municipais querem trabalhar e cumprir o que prometera em campanha, mas hoje 95% não têm conhedições de trabalhar.
O líder da bancada do PR na Câmara, federal Mauricio Quintella aplaudiu a atitude da AMA para alerta das pautas municipalistas e diz que o "momento é ajuste. Para ele, "o Congresso nacional não pode mais votar nada que cause impacto os municipalistas." Outro parlamentar presente, tucano Pedro Vilela acredita que ajuste de pisos salariais, não deve ser de responsabilidade do legislativo, mas do Executivo."
O ex-prefeito de Maceió e deputado federal Cícero Almedia(PSD) diz que vai continuar votando à favor dos municipios, mas sabe das dificuldades. Já o peemedebista Marx Beltrão, diz que "o momento é para discutir lei de repartriação para beneficios dos municipios." O líder da bancada alagoana, também ex-prefeito de Maceió e deputado federal, Ronaldo Lessa diz que tratamento a municipios ainda é injusto por parte do governo Federal, mas a presidenta Dilma Rousseff terá que mudar. Lessa reconheceu que a bancada não pode vender ilusões falsas, mas que os deputados não estão de braços cruzados.
No final do encontro, que não teve a participação dos senadores, os prefeitos pediram apoio para aprovação a emenda do ISS, que garanteria uma arrecadação de R$ 8 bilhões a mais para os combalidos cofres das prefeituras.
Em tom de desabafo, prefeita Célia Rocha(PTB) diz que a realidade municipal é cruel . Reconhece que uma bancada de 12 não pode mudar o cenário do Brasil, mas adiantou com perspectiva assustadora para 2016 que pode fechar vários programas federais.
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