Renan Calheiros e a ‘contradição inconcebível’
Apesar de ser, publicamente, um defensor do corte de parte dos 38 ministérios do governo Dilma Rousseff (um a menos depois da anexação da Secretaria de Relações Institucionais pela Vice-presidência da República), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pressiona para que o Palácio do Planalto encontre espaço na máquina para o atual ministro do Turismo, Vinicius Lages. Ele deve perder o cargo para que seja nomeado, em seu lugar, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
O governo já deu indicações de que Lages, afilhado político de Renan, poderia ser alocado na Transpetro, subsidiária da Petrobras, ou na Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), mas até agora não houve acordo para a mudança de posto. O impasse tem atrasado a nomeação de Alves. Publicamente, porém, Renan Calheiros não pretende comentar as dificuldades da presidente para definir o destino da dobradinha Alves-Lages. "Seria uma contradição inconcebível, eu, que defendo a redução do número de ministérios e de cargos em comissão, ficar discutindo quem vai assumir ou quem vai ser exonerado de um ministério ou de qualquer cargo", afirmou nesta terça.
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