Criar partido é uma fonte de renda
O Fundo Partidário virou uma indústria de partidos nanicos. Vem aí o PL, do ministro Gilberto Kassab, e o PMP, de Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão. Um ex-deputado, que já foi de uma sigla nanica, explica que o dinheiro do Fundo é usado por deputados e senadores, na condição de presidentes regionais de uma legenda, para manter comitês (sedes), contratar parentes (funcionários) e cabos eleitorais. Ele diz que o deputado de uma agremiação nanica não tem peso político mas está com a vida ganha.
Esse político pegou, a título de exemplo, o Solidariedade, presidido pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SP), e que tem 16 parlamentares. No ano passado, a sigla recebeu R$ 7 milhões. Esses recursos garantem aos seus deputados manterem campanha permanente durante o mandato. A lei permite que esse dinheiro seja gasto também com propaganda política, criar e manter instituto ou fundação de pesquisa. A cota do PSL, R$ 1,8 milhão, serve a um deputado. A do PTC, R$ 2,2 milhões, atende a dois; e a do PMN, R$ 2,5 milhões, a três. Os especialistas eleitorais afirmam que a renda desses partidos, e dos seus, é maior com a venda do tempo de propaganda na TV, viabilizada pelas coligações partidárias
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