Formando marginais
A cerca de 60 quilômetros de Brasília adolescentes de 14 a 17 anos internados em uma unidade socioeducativa têm apenas duas oportunidades para ir ao banheiro ao longo de todo o dia. São 15 minutos pela manhã e outros 15 minutos no fim da tarde. Caso tenham de fazer suas necessidades fisiológicas fora do horário previsto, têm de recorrer a marmitas de isopor, para defecar, e galões de produtos de limpeza de 5 litros, para urinar. Necessidades essas feitas na frente dos demais colegas de dormitório, em ambientes fétidos, sem ventilação.
Sabe-se que cenas semelhantes são repetidas em praticamente todos os estados do país, transformando esses tratamentos desumanos numa verdadeira “escola de formação de marginais”.
Onde fica os agentes do Ministério Público que deveria fiscalizar frequentemente e denunciar maus tratos?
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