Secretário usou do cargo no Governo, do Poder do Estado e "amigos de Brasília" para ameaçar militar do exército

06/11/2025
Secretário usou do cargo no Governo, do Poder do Estado e 'amigos de Brasília' para ameaçar militar do exército
- Foto: Agência Alagoas

A denúncia está comprovada - além dos prints de whatsapp - no BO que foi realizado pela vítima no CISP do município; além disso, uma Ata Notarial Eletrônica, certificando a autenticidade das conversas, assinada digitalmente em cartório

Com provas robustas, Boletim de Ocorrência (BO), prints de conversas e documentos publicados pela Tribuna do Sertão não há argumentos contrários na denúncia feita pelo subtenente da reserva do Exército Brasileiro, James Cavalcante Ferreira, contra o ex-prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, o ex-Imperador (MDB).

Atual secretário de Estado de Relações Federativas e Internacionais (Serfi), no Governo de Alagoas, Júlio Cezar usou do cargo, Poder do Estado e "amigos de Brasília" para ameaçar o subtenente do Exército Brasileiro.

A denúncia está comprovada - além dos prints de whatsapp - no BO que foi realizado pela vítima no CISP do município. Nos detalhes das informações,  a nítida exposição de que o ex-prefeito usou o cargo de secretário, da influência política e institucional do Estado, para intimidar e ameaçar o militar.

Além disso, uma Ata Notarial Eletrônica, certificando a autenticidade das conversas, assinada digitalmente pela tabeliã Leonela Otília Sauter Soares, é a maior prova para formalizar qualquer fato que precise de comprovação, o que expõe a verdade sobre a ação contra o secretário Júlio Cezar que, de fato, vai até às redes sociais desmentir os fatos (e ele é mestre nessa seara mesmo sendo tudo real. 

Portanto, o que se vê com esse episódio envolvendo o secretário do governador Paulo Dantas (MDB) é uma demonstração de que - ainda - existe político que usa do cargo - em se acha maioral - para querer intimidar, influenciar e pressionar cidadãos alagoanos.

“Peça desculpas ou eu vou usar o poder do Estado para denunciar muita coisa sua no comando do Exército, corregedoria, justiça militar... Ingrato safado! Eu sei o caminho de chegar ao Exército. Você não assinou frequência, você recebeu dinheiro público sem trabalhar. Peça desculpas! Tenho muitos amigos pelo Brasil, inclusive na Câmara dos Deputados. Eu vou à corregedoria e ao comando do Exército falar muita coisa sua. Você mexeu com a pessoa errada", escreveu Júlio Cezar em mensagem no Whatsapp.

É inadmissível que nos tempos atuais um simples gestor use do Poder do Estado e "amigos de Brasília" para ameaçar qualquer pessoa, o que dizer até de um membro do exército. São esses considerados poderosos – os que arrotam serem donos do que é público – que continuam a fazer do serviço do Estado (que pertence ao Povo)  um centro de Poder e divisão familiar entre os parentes, amigos e aliados com interesses em se beneficiarem politicamente e/ou eleitoralmente.

Por fim, vale lembrar que o ex-prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, o ex-Imperador, é PHD em ameaçar, perseguir e pressionar cidadãos que pelo livre arbítrio são contra as mazelas de sua ex-administração e da gestão da tia e atual prefeita, Luísa Júlia, a Tia Júlia (MDB).

Essas atitudes são condutas que se enquadram, todavia, em diferentes crimes previstos no Código Penal Brasileiro: Ameaça (Art. 147), Perseguição (Art. 147-A, também conhecido como stalking) e, dependendo do contexto, Constrangimento Ilegal (Art. 146).

É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

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Kleverson Levy

Kleverson Levy

Kleverson Levi é jornalista e escreve especialmente sobre política.