'Tamanho' da Assembleia de Deus na Prefeitura de Maceió impressionou até os aliados de JHC
Vista como "traição" ao prefeito de Maceió, a saída de Gunnar Nunes do PL para o PP provocou demissões em 'massa' de muitos fiéis (e aliados) que estavam lotados na gestão
Até os aliados mais próximos do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PL), ficaram impressionados com o 'tamanho' político que a Assembleia de Deus em Alagoas (AD Alagoas) mantinha no Poder Executivo da capital alagoana.
Com as demissões confirmadas no Diário Oficial, a repercussão se estendeu por conta do número de nomeações que eram mantidas em nome da Igreja Evangélica. Nem os vereadores da base governista de JHC, na Câmara de Maceió, desfrutam de tantos espaços (cargos em comissão) como os pastores da Assembleia de Deus.
A crise ou escândalo - instalada esta semana - chamou atenção até dos fiéis da igreja e segue provocando desagrados nos templos de todo o estado, após a divulgação dos mais de 50 cargos comissionados que eram dominados pelo deputado estadual Mesaque Padilha (União) e Gunnar Nunes Nicácio - filho do pastor-presidente e coordenador geral de Mídia e Relações Públicas Institucionais da @adalagoasoficial.
Inclusive, segundo fontes do Blog Kléverson Levy, existem grandes questionamentos sobre o uso da Igreja x política x interesses pessoais que culminam em insatisfações pelos corredores da Assembleia de Deus.
Além de Padilha e Gunnar, o pastor-presidente da Assembleia no estado, reverendo José Orisvaldo Nunes de Lima, também é um dos "poderosos" que mantém todo o aparato político, diante de acordos e cargos, e que se beneficia até na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE).

Na Casa de Tavares Bastos, por exemplo, informações e dados enviados a este jornalista apontam que a famigerada "rachadinha" se tornou realidade de um elo entre o gabinete parlamentar, que representa a Assembleia de Deus em Alagoas, na Casa de Tavares Bastos, e a própria igreja.
Basta uma checagem no site oficial e pela Lei de Acesso à Informação para constatar nomes, sobrenomes e grau de parentesco entre pessoas ligadas aos pastores e que estão lotadas na ALE.
Por fim, nem a fé, nem a religião e nem o nome de Deus têm sido respeitados quando os interesses estão voltados para política, cargos e benesses do PODER.
A ganância entre o PODER e dinheiro foi maior ao respeito que mereciam os fiéis que, de fato, também sustentam templos e igrejas em Alagoas. Mas, que, por outro lado, desconhecem as tratativas eleitoreiras e políticas beneficiando os mais próximos do altar que comandam a Igreja no estado. Ou seja: uma realidade existente nos bastidores políticos (e nos templos - locais sagrados de culto a uma divindade).
Será?
Fé é Fé.
Religião é religião!
Política é Política.
E os fiéis, o que acham de tudo isso?
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
Por aqui, continuamos com o mesmo jornalismo, respeito e a mesma credibilidade conquistada!
“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”.
Mais lidas
-
1COMUNICAÇÃO
TV Asa Branca Alagoas amplia cobertura e passa a operar também via parabólica em Banda KU
-
2
TV Gazeta de Alagoas lança programação local com três novas atrações diárias
-
3CONCURSO
Paulo Dantas anuncia 11 mil vagas no maior concurso público da história de Alagoas
-
4SEGURANÇA
Três líderes do tráfico morrem em confronto com a PM em Maceió
-
5SERVIDOR
Governo de Alagoas anuncia o maior concurso público da história do Estado