Prefeitos Lá (Lira) e Lô (Renan) terão que mostrar potencial nas urnas do próximo ano
Direita ainda deve lançar um nome 'neutro', em meio à ou no meio da polarização, como opção na eleição de 2026 no estado
Já existe nos bastidores da política uma preocupação com os aliados no interior de Alagoas que defendem a pré-candidatura do deputado federal Arthur Lira (PP) e , ao mesmo tempo, do senador Renan Calheiros (MDB) à reeleição do Senado Federal.
Sabe-se que duas vagas de senador, ainda que pouco disputadas e sem novos nomes - até então!, colocam os prefeitos alagoanos numa berlinda eleitoral para 2026. Muitos gestores já declararam votos tanto para Lira quanto para Calheiros. Porém, nessa seara é bom não esquecer que cada eleição é uma eleição.
Apesar dos dois poderosos de Brasília saírem na frente, em busca de apoios, todavia, vale lembrar que a direita ainda deve lançar um nome 'neutro', em meio à ou no meio da polarização, como opção na eleição do próximo ano.
De fato, Lira e Calheiros não convencem o eleitorado da capital alagoana. Os Renans (pai e filho) sabem que para vencer eleição majoritária, em Alagoas, deve-se percorrer o interior alagoano colocando os prefeitos “no colo e no bolso” – no bom sentido.
Quanto a Arthur Lira, pretensioso em ser senador, terá que gastar muita ‘sola de sapato’ nos 102 municípios para conquistar uma das duas vagas no pleito vindouro. Não foi, portanto, coincidência, que a Pesquisa Falpe – também – apontou o índice de rejeição aos nomes colocados nos questionários.
Sem impressionar, Renan Calheiros 20,75%; Paulão (14%), Arthur Lira (10%) e Alfredo Gaspar (5%) de rejeição pelas pessoas ouvidas. Já a senadora Eudócia Caldas (2,75%) e Davi Davino (1,5%) tiveram os menores índices da pesquisa. Responderam nenhum, 3% e não opinaram, 43% dos entrevistados.
Portanto, se o eleitor de Maceió - em sua maioria da direita - não vota em Lira/Calheiros, é fato que o ex-deputado estadual Davi Davino e o deputado federal Alfredo Gaspar (UB) podem ser a opção de parte desse eleitorado da capital alagoana e grande Maceió.

Já no interior de Alagoas, onde Calheiros e Lira devem dominar, ambos terão que repensar estratégias para garantir os votos dos alagoanos nas cidades dominantes. Afinal, os prefeitos Lá (Lira) e Lou (Renan) terão que mostrar potencial nas urnas do próximo ano.
Senão, o azarão pode ser quem os grupos políticos tradicionais menos esperam ou imaginam nessa disputa por duas cadeiras de senador que segue 'esquentando' nos bastidores.
Por fim, é bom ressaltar que tem gestor inaugurando duas vezes uma mesma obra (inclusive, horas depois, indo e vindo): quando chega Arthur Lira e, depois, quando adentra o senador Renan Calheiros. Ah!, a ordem dos fatores não alteram os resultados, principalmente, em política. O que vale é mostrar ao POVO.
Mas se vê até nas redes sociais a petulância de alguns prefeitos em jogar Ora aqui, ora acolá para manter os acordos. Quem ganha e quem perde com isso?
A resposta final: prefeitos Lá (Lira) e Lô (Renan) terão que mostrar potencial nas urnas do próximo ano.
Veremos!
Lembrando: a disputa pelas duas duas vagas de senador – até agora – não tem vitorioso e /ou eleito pelas urnas e a vontade do POVO. Veremos isso quando 2026 chegar, diante das surpresas e acontecimentos dos bastidores, que sempre antecedem e acontecem na política em Alagoas.
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
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