Assembleia de Deus em Alagoas virou palco de disputa eleitoral para 2026
Vista como "traição" ao prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PL), a saída de Gunnar Nunes do PL provocou demissões em 'massa' de muitos fiéis que estavam lotados na Prefeitura
Desde que o Blog Kléverson Levy publicou a matéria mostrando que o Filho de pastor se projeta para representar Igreja Evangélica na ALE, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Alagoas (AD Alagoas) entrou numa disputa política devido ao tamanho eleitoral que detém.
Atualmente, a vaga de deputado estadual é de Mesaque Padilha (UB), que foi eleito em 2022 com um trabalho voltado para representar o meio cristão e diante do apoio de lideranças da Adalagoas. Porém, para 2026, o pastor-presidente da Assembleia no estado, reverendo José Orisvaldo Nunes de Lima, mudou de ideia e deve manter Padilha na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE).
No entanto, o pastor-presidente tem jogado todas as cartas para que Gunnar Nunes Nicácio, filho e coordenador geral de Mídia e Relações Públicas Institucionais da @adalagoasoficial, dispute um cargo eletivo no próximo ano. Tanto que a troca de partidos da família AD Alagoas causou grande repercussão nos bastidores da política.
Vista como "traição" ao prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC (PL), a saída de Gunnar Nunes do PL provocou demissões em 'massa' de muitos fiéis (e aliados) que estavam lotados na Prefeitura de Maceió. JHC fez, ontem à noite, 27, uma enxurrada de exonerações como forma de retaliação devido ao prejuízo eleitoral causado pelos comandantes da Assembleia de Deus em Alagoas.
Nâo tão distante, vale ressaltar, que o prefeito de Maceió havia feito a doação de um terreno para uma nova igreja no Eustáquio Gomes, em Maceió. O encontro havia chancelado o apoio político do reverendo José Orisvaldo Nunes ( e do filho, ok?) para a chapa do PL.
Portanto, agora filiado ao PP do deputado federal Arthur Lira , Gunnar Nunes terá que buscar um rumo aos mais de 50 cargos perdidos na gestão da capital alagoana. Afinal, dizem que João Henrique Caldas não gostou - em nada - da traição recebida antes mesmo de 2026 se concretizar em acordos e uniões.
Por fim, nem a fé, nem a religião e nem o nome de Deus têm sido respeitados quando os interesses estão voltados para política, cargos e benesses do PODER.
É como está na Bíblia em Êxodo (capítulo 20) que "Não invocarás o nome do Senhor teu Deus em vão. Pois o Senhor não deixará impune aquele que invocar o seu nome em vão" - o que significa mais do que apenas evitar blasfêmias.
Será?
Manda quem pode. Obedece quem tem juízo!
Fé é Fé.
Religião é religião!
Política é Política.
E os fiéis, o que acham de tudo isso?
Veremos!
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
Por aqui, continuamos com o mesmo jornalismo, respeito e a mesma credibilidade conquistada!
“Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”.
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