Por que pesquisas apontam pré-candidatos com intenções de votos fora da realidade?
Tem chamado atenção, nos últimos dias e durante esse período pré-eleitoral, algumas pesquisas eleitoreiras que estão sendo divulgadas nos meios de comunicação em Alagoas.
Duas delas, inclusive, da mesma empresa (coincidência ou não), foram realizadas nas cidades de Atalaia e da Barra de São Miguel.
Como surpresa, os pré-candidatos aparecem com percentuais de intenções de votos acima ou próximos dos 50%, todavia, em sua maioria, mais bem avaliados que os próprios prefeitos que estão no mandato.
Foi o caso de Ceci Rocha (PSC), em atalaia, que, segundo a matéria da Gazetaweb, é apontada com 62% das intenções de voto contra 14% do atual prefeito Chico Vigário (MDB).
Já na Barra de São Miguel, de acordo com o publicado no Blog do jornalista Ricardo Mota, o ex-senador Benedito de Lira (PP), na pesquisa do Instituto, que ouviu 600 eleitores no município, entre os dias 12 e 15 de junho, Biu de Lira obteve 46% das intenções de votos.
Não é duvidando do potencial da pesquisa ou da empresa que prestou serviço, mas, por outro lado, é um resultado dúbio quando se analisa a realidade dessas cidades.
Afinal, sempre ficou claro que qualquer prefeito ou ex-prefeito tem, no mínimo, os considerados 30% do eleitorado, numa eventual eleição ao Executivo, por conta dos serviços prestados na cidade durante o mandato (os).
Quanto ao fato das pesquisas, a depender da área, região e/ou bairro de perguntas para os moradores, resultados oscilam de acordo com o que o gestor foi de bom ou ruim naquela localidade/região.
Fotos da urna eletrônica para as eleiçõe de 2018 - Brasilia, 20-08-2018. Foto: Sérgio Lima/Poder 360[/caption]
Portanto, fica uma simples indagação: Por que pesquisas apontam pré-candidatos com percentuais (intenções de votos) fora da realidade local?
A resposta, claro, teremos nas urnas, mas é bom o eleitor analisar os nomes colocados em disputa pela maioria das Prefeituras em Alagoas.
Qual o interesse? Qual benefício trouxe? Por que ser prefeito da cidade? E tantos outros questionamentos que devem ser feitos antes da escolha já antecipada/prevista por uma pesquisa.
Afinal, é duvidoso o avanço dos percentuais (%) de vários pré-candidatos - nas pesquisas formalizadas pelos Institutos de Pesquisas - diante da realidade local e, principalmente, em tempo de eleições com interesses de Poder, políticos e eleitoreiros.
Acredito, no entanto, que só as urnas devem dar essa resposta com veracidade e sem manipulações.
#VidaQueSegue
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