Mulheres palmeirenses participam de projeto de geração de renda

04/05/2016

Atividade social está sendo realizada no Conjunto Jota Duarte

Mulheres que residem no Conjunto Jota Duarte, em Palmeira dos Índios, estão se reunindo aos finais de semana para difundir seus conhecimentos como bordadeiras. A iniciativa é da atendente Maria Aparecida Passos, que visa incentivar a geração de renda para as donas de casa da comunidade.

[caption id="attachment_147055" align="aligncenter" width="760"]Mulheres focam em geração de emprego e renda Mulheres focam em geração de emprego e renda[/caption]

Todos os sábados Aparecida recebe em sua casa algumas mulheres do conjunto, para ensinar sua arte de fazer crochê.

Ela não cobra nada por isso e ainda fornece todo o material necessário, para as alunas que não possuem condições de adquirir seu próprio material. No ultimo sábado essas mulheres receberam a visita da enfermeira Karoline Gaia, esposa de Rodrigo Gaia, que foi conhecer e incentivar o trabalho realizado por elas. Karoline ouviu as necessidades e anseios do grupo de bordadeiras, que hoje já são 15 mulheres, mas que pretendem alcançar turmas de até 30 mulheres durante os finais de semana, atingindo o máximo possível de moradoras.

Karol conversou sobre a necessidade de um local mais amplo, como um centro comunitário, para que o projeto pudesse atingir mais mulheres, além da necessidade de divulgar os produtos fabricados por elas em redes sociais e obter mais clientes, já que hoje as encomendas são feitas apenas por conhecidos. “Diante da atual situação econômica da nossa cidade e o crescente desemprego, esta é uma oportunidade que essas mulheres estão tendo para aumentar e muitas vezes gerar uma renda para a sua família, e poder lutar por uma qualidade de vida mais satisfatória.

É necessário apoiar e desejar o crescimento desse projeto, oferecendo um lugar com maior capacidade, material para as práticas e uma forma de venda eficaz. Quem sabe não seja o inicio de uma cooperativa de artesãs para esta comunidade? Quando tiver apoio do governo municipal, essas iniciativas terão grande chance de se multiplicar.”, declarou a esposa de Rodrigo. Cida, que hoje tem alunas a partir dos 13 anos de idade, diz que não há limites para repassar a arte do bordar e que se houver interesse de alunas mais novas, assim como de senhoras com mais idade, ela terá prazer e paciência em ensiná-las.

Nenhuma dificuldade é impedimento para essas mulheres aprenderem. Algumas mães que não contam com quem deixar os filhos, costumam levá-los para as aulas e entre um olhar nas crianças e outro nas linhas e agulhas, elas enfrentam os empecilhos e vão adquirindo uma nova forma de ajudar em casa.

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