Revista Valor Econômico destaca projetos de fábrica de Alagoas
22/04/2016
A Pure Energy, primeira fábrica de placas fotovoltaicas do Nordeste, com sede em Marechal Deodoro, foi citada em uma reportagem, na edição do mês de março da revista Valor Econômico, considerada o principal veículo de economia, finanças e negócios do Brasil. O conteúdo, que colocou a Pure Energy entre as principais iniciativas a favor de fontes de energias mais limpas, abordou o crescimento da energia solar no país e o fortalecimento dessa alternativa na matriz energética brasileira, que cresceu 40% no ano passado e deve acelerar ainda mais nos próximos anos.
A matéria de capa, intitulada 'Futuro Limpo: Fontes renováveis de baixo impacto se consolidam como alternativa sustentável', destaca que a Pure Energy, estruturada para uma capacidade de 240MW/ano, começará a produção de módulos fotovoltaicos no segundo semestre deste ano, e contou com o financiamento de R$ 26 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
À reportagem da Valor Econômico, Gelson Cerutti, diretor-presidente da Cerutti Engenharia que controla a Pure Energy, revelou que a empresa começará com uma produção de 60MW/ano, importando componentes para montar as placas. A primeira fase do projeto demandará aporte financeiro de R$ 80 milhões até 2018. De acordo com o diretor, a empresa também pretende trabalhar em conjunto com outras empresas, como a Adelco, fabricante de baterias e inversores. Gelson Cerutti falou, ainda, sobre outra pretensão da Pure Energy e as expectativas para o setor nos próximos anos.
“Também pretendemos fabricar bateria solar, que será o segundo grande salto dessa fonte energética, já que o preço desses acumuladores vem caindo bastante. Se a demanda de energia elétrica crescer um pouquinho em 2017, vamos ter um ‘boom’ da energia solar, principalmente na geração distribuída”, diz.
Outro ponto importante que a matéria destaca, é a ambiência para a energia solar no Brasil, que conta com ações do Ministério das Minas e Energia (MME) para estimular o desenvolvimento da indústria solar e gerar emprego e renda no país. Uma das ações lembradas na reportagem foi a criação do Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), com o apoio do BNDES e incentivos fiscais, como isenção de PIS/Cofins e ICMS e redução do imposto de importação.
A ação deverá movimentar investimentos na ordem de R$ 100 bilhões até 2030, com 2,7 milhões de consumidores gerando sua própria energia.
Informando:Algo Mais-Luana Nunes
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