Escolas sem folclore
Quando estamos no ensino fundamental aprendemos sobre o curupira, o boitatá, a mula-sem-cabeça, o saci e uns tantos seres da mitologia brasileira com o intuito único de livrar as professoras do trabalho de mais um dia de aula. Acabamos sem saber sobre o Brasil por causa do restrito conhecimento docente (mas inclua aí a população toda) sobre os nossos seres mágicos. O dia do folclore acaba sendo um arremedo de feriado escolar mesclado com historinhas insólitas e sem consistência. Crescemos e no ensino médio a nossa cultura é ainda mais minimizada. Os estudantes acabam sem saber por que o boto nunca foi pego atraindo as virgens (e não-virgens) ou como e se a mula-sem-cabeça se reproduz. Na universidade os mestres e doutores não reconheceriam um ser folclórico nem que ele apresentasse um desenho explicativo. E assim o folclore vai indo de mal a pior, com os brasileiros desconhecendo as próprias mitologias. A escola atrapalha mais que ajuda, nesse ponto. Triste cultura brasileira.
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