+18: Hetero, Homo, Bi, Travesti - Uma sociedade hipócrita
01/08/2014
Alguém, em algum momento na história sexual da humanidade, resolveu que a sociedade deveria ser dividida pela preferência sexual. E note o termo “preferência”, pois um heterossexual pode ter experiência com um homossexual, este com um bissexual, este outro com um travesti e assim sucessivamente em um ciclo infinito.
E veja só, essas são justamente as divisões que alguém inventou e que se tornou uma verdade universal. Ora, o gênio da literatura e das ideias eróticas, Marquês de Sade, não saiu dividindo, saiu explicitando aquilo que, muitos anos, depois se tornou banal. E qual a razão dessa divisão sem sentido?
No fundo, bem onde ninguém percorre com a consciência, está mesmo o preconceito, ou o medo de muitos em não aceitar sua sexualidade.
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O que deveria importar seria o prazer em si, o ato, a experiência, independente do gênero dos envolvidos.
A hipocrisia social diz-nos para não sermos preconceituosos. E isso seria politicamente correto. Porém, em quantas residências indivíduos que pertencem a essa variedade de classificação são bem aceitos? Em quantas igrejas um travesti é aceito sem que tentem muda-lo? Em quantas escolas e ambientes educacionais a sexualidade é realmente tratada como se deve?
O homem pode relacionar-se sim com outro homem. Uma mulher com outra mulher. E esses casais serão iguais aos heterossexuais se considerarmos o fator amor, segurança, confiança e credibilidade. O problema é que vulgarizam, às vezes até os próprios, com atitudes desrespeitosas, mais para com eles que para com a sociedade.
O vulgar, o feio, está na atitude de segregação que resultam em problemas sociais.
Veja, você que assiste filme pornô hetero, um filme pornô masculino e outro feminino e encare-os como filmes normais, do ponto de vista sexual. Nossa sociedade, camadas abaixo da hipocrisia, não pode ser omissa nisso. O que é visto é naturalizado. E o que é naturalizado, é mais facilmente aceito.
Devemos e podemos aceitar casais e indivíduos com opção sexual diferente da que acreditamos ser a correta, porque a correta é variável.
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