Franklin Martins: permitir que mais pessoas se expressem
04/02/2014
Programa Contraponto - clique para ampliar[/caption]
O Sindicato dos Bancários de São Paulo e a Rede Brasil Atual junto com blogs parceiros realizam, uma vês por mês, um programa chamado Contraponto. Nele acontecem entrevistas sobre temas da atualidade política, econômica e social. Sempre sob um olhar não presente na imprensa grande.
A última edição contou com a participação do jornalista Franklin Martins. Ele foi secretário de comunicação social no segundo mandato de Lula na Presidência da República. Na função, coordenou a elaboração da proposta de regulamentação dos meios de comunicação.
O documento foi o saldo da Conferência Nacional de Comunicação. Realizada em 2009. Em seu teor não há nada além do que prevê a Constituição de 1988. “Regulamentação apenas para a radiodifusão dentro do que conta na Constituição. Impressos escrevem o que querem e como querem, mas o direito de resposta deve estar regulamentado e a justiça punir crimes de calúnia, difamação e injúria”, defendeu.
A concentração da mídia no Brasil é algo vergonhoso. Quatro empresas dominam a informação que circula no país. Determinam o que as pessoas devem saber e como devem saber. E não precisa ser muito inteligente para saber que o olhar sobre as informações que circulam no país é o da classe dominante.
E a lógica é tão atrasada que nem o discurso liberal de que (no capitalismo) todos têm vez e voz, eles nem se preocupam em, pelo menos, manter a aparência.
Voltando a entrevista. Franklin Martins comenta a destinação de verbas publicitárias, o boom da internet e marco civil, e a maior mentira sobre a lei de meios, tão propagada pela imprensa grande, de que esse debate é para implantar a censura no Brasil.
“Nós precisamos fazer com que essa mídia se democratize. Não é para calar, não é para impedir ninguém de falar, não é para obrigar ninguém a falar X ou Y. é para permitir que mais grupos, mais pessoas, mais entidades, mais associações, mais correntes da sociedade possam se expressar. Como é no mundo todo”.
Clique aqui e assista a íntegra da entrevista
*Fica a dica para sindicatos e associações de todo o país: façam como o Sindicato dos Bancários de São Paulo!
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