Lei do Realinhamento Salarial: Teo Vilela não cumpre o acordo e deixa militares revoltados

22/01/2014
[caption id="attachment_14294" align="alignright" width="269"]Reunião das lideranças militares denunciou que o governador não cumpriu acordo Reunião das lideranças militares denunciou que o governador não cumpriu acordo[/caption] Lideranças dos militares denunciam nas redes sociais que a mensagem nº 06/2014, enviada pelo governador, não cumpre o acertado, e que se não houver alteração, eles vão impedir a realização da sessão foi convocada para a próxima terça-feira, 28 de janeiro, que deverá aprovar os Projetos de Lei do Realinhamento Salarial e o Serviço Voluntário Remunerado dos militares   O presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas, sargento Teobaldo de Almeida, postou ontem à noite no Facebook comentário dizendo que a mensagem que trata do Realinhamento foi encaminhada totalmente errada.   “Não vou aceitar qualquer manobra que prejudique a tropa. O Governo mandou uma tabela com quatro anexos, em vez de nove. Também não colocou o IPCA de 2015 na tabela. Isso é um verdadeiro desrespeito à classe”, protestou.   O sargento Teobaldo de Almeida acusa o governo de ter quebrado um acordo com a categoria.   “A Mensagem n° 06/2014 que trata do Realinhamento, traz prejuízos enormes para todos os militares (oficiais e praças). Com essa equipe de governo, não se pode comemorar nada antecipado. Parece que ninguém tem palavra no Governo”.   Ele denuncia que a lei tem apenas cinco artigos e “só dois é que estão corretos, e esses são de praxe”.   “Acham que nós militares somos burros... BASTA!!!! Segurança pública em Alagoas é tratada como brincadeira por nossos governantes”, desabafou.   Em nota publicada, ainda ontem à noite, no site da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas, lideranças dos militares confirmam que “o projeto de lei apresenta erros e não está de acordo com a proposta aceita pelo governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho no mês passado”.   Insatisfeitos, os militares avisam que, “caso os erros não sejam corrigidos, os militares devem impedir a votação do PL na Assembleia Legislativa”.   “Não iremos tolerar quebra de acordo. Estamos mantendo a nossa palavra e o Governo não cumpre a parte dele. Não aceitaremos qualquer manobra que prejudique a tropa. Há uma insatisfação generalizada e especialmente os praças. Não vamos aceitar. Estamos no limite das negociações e não aguentamos mais erros. Em todos os projetos enviados à assembleia continham erros e não toleramos mais isso”, disse o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), subtenente Teobaldo de Almeida.   Um encontro já está marcado para as 15 horas desta quarta-feira, 22, no Palácio República dos Palmares. Deverá reunir os militares e o Governador Teotonio Vilela Filho, o secretário de Defesa Social, Eduardo Tavares, o secretário de Articulação Política, Rogério Teófilo, a secretária adjunta de Gestão Pública, Ricarda Pontual e os comandantes da PM e Corpo de Bombeiros, coronel Pinheiro e coronel Glauco.
Blog da Redação

Blog da Redação

Blog da Redação é redigido pelos jornalistas da Tribuna do Sertão. Sempre com pautas impactantes.