Cuba começa a romper o bloqueio imposto pelos EUA

21/01/2014
[caption id="attachment_14152" align="alignright" width="310"]O chanceler holandês, Frans Timmermans, conheceu a realidade de Cuba O chanceler holandês, Frans Timmermans, conheceu a realidade de Cuba[/caption] Se depender da União Europeia, no próximo ano estarão regularizadas as relações diplomáticas e comerciais entre a Europa e Cuba.   A Comissão Europeia está encarregada de realizar os primeiros contatos até o mês de março deste ano. A decisão foi tomada pelos ministros das Relações Exteriores dos países-membros da União Europeia.   As relações com Havana mantinham-se suspensas por uma proposta do governo espanhol apresentada em 1996. O então presidente José María Aznar cobrava a resolução das questões dos direitos e liberdades humanos em Cuba.   A União Europeia reconhece que essa decisão não serviu para nada. Até mesmo porque a crise europeia jogou nas ruas milhões de trabalhadores, tirando deles vários direitos humanos.   A necessidade de ampliação de mercado exportador também motivou o capitalismo europeu a abrir mão do apoio que oferece aos EUA no bloqueio a Cuba.   Quem andou em Havana recentemente foi o chefe da diplomacia holandesa, Frans Timmermans. Ele revelou já existir os termos para um "acordo político e de cooperação", e que o documento tem o apoio unânime dos países do velho continente.   Frans Timmermans disse, ainda, que a melhor maneira de "fortalecer os laços com Cuba" é o diálogo e não o isolamento.   Os EUA podem não estar gostando muito dessa iniciativa. Ela deixaria Barack Obama numa situação solitariamente vexatória.   É óbvio que Washington vai tentar manobrar para impedir que o acordo prospere. Será uma quebra de braço entre as necessidades econômicas europeias e o ideário da extrema direita americana.   Acredito que está mais do que na hora de se acabar com esse absurdo bloqueio a Cuba.
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