Nome estranho não é privilégio de brasileiro pobre
15/01/2014
Email Suarez Barboza[/caption]
A menina entra na sala de aula e a professora pede que ela se apresente aos colegas.
— Meu nome é Graciosa Rodela d'Alho.
Pode parecer piada, mas esse nome está na lista de dados do INSS, e essa é uma situação mais comum do que se imagina.
São pais que escolhem para os filhos nomes exóticos ou em língua estrangeira sem se preocuparem com o futuro deles.
Engana-se também quem acha que tais nomes vêm exclusivamente das camadas mais pobres.
Se existem os Maicon, Uelinton, Katrein e Lorriany, também tem quem atenda por Kriptus Baby, Pedro Baby ou Zabelê, todos filhos de Baby do Brasil e Pepeu Gomez. Marisa Monte também homenageou o filho com um nome diferente: Mano Wladimir
Mundo a fora, essa prática se repete atingindo, também, os famosos.
Johnny Depp tem uma filha que chama-se Lily-Rose Melody (Melodia do Lírio Rosa). O guitarrista do U2, The Edge, deu o nome de Blue Angel (Anjo Azul) a sua filha. Já o filho da atriz Alicia Silverstone chama-se Bear Blu (urso Blu).
Em Goiás, a Corregedoria-Geral da Justiça quer evitar que esse problema continue a acontecer.
A partir de agora, os juízes e diretores de foro daquele estado terão que acompanhar todos os primeiros nomes (prenomes) apresentados para o registro de nascimento.
O objetivo é evitar, no futuro, que pessoas se exponham ao ridículo ou passem por situações de constrangimentos.
Uma boa iniciativa que deveria ser copiada em todos os estados.
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